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Stephen Hawking, um símbolo de superação

Stephen Hawking – pt

© LAURENCE CENDROWICZ/BBC

Clarissa Oliveira - publicado em 21/08/14

Considerado uma das pessoas mais inteligentes vivas, com um QI de 160, no entanto possui ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica)

Nos últimos dias vimos famosos do mundo inteiro que se uniram em uma campanha para arrecadar fundos para uma ONG que combate a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo. 

O “Ice Bucket Challenge” (Desafio do Balde de Gelo) é uma campanha que quer alertar e conscientizar a população do mundo sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica. Quem começou a campanha foi o ex-jogador americano de baseball, Pete Frates, que foi diagnosticado com a doença em 2012 e divulgou a ação nas redes sociais.

De acordo com a revista americana TIME, a instituição já recebeu 5,5 milhões de dólares, desde 29 de julho, quando a campanha começou. No ano passado, no mesmo período, as doações não passaram de 32 mil dólares.

Assim como o jogador Pete Frates, um dos grandes nomes da ciência, Stephen Hawking, também possui a mesma doença.

Quem é Stephen Hawking?

Stephen William Hawking é um físico teórico e um dos maiores cosmólogos da atualidade. Ocupou a cadeira de Isaac Newton, honraria que foi concedida pelo seu brilhante desempenho no meio científico. Ele é professor do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica da Universidade de Cambridge, lecionando Matemática. Tem um QI de 160 e é considerado uma das pessoas mais inteligentes vivas.

Filho de Frank Hawking, um parasitólogo que trabalhava com pesquisa no Instituto Nacional de Pesquisa Médica de Londres, e de Isabela Hawking. Nasceu em 8 de janeiro de 1942, em Oxford, Inglaterra.

Em 1959, Hawking já com seus 17 anos decidiu ingressar no curso de Matemática do Universidade College, em Oxford. Não conseguiu ingressar por indisponibilidade do curso e optou por Física. Naquele momento em diante Hawking começou a mostrar que era mais do que muitos imaginavam. Formou-se em três anos, partindo em 1966 para um doutorado em cosmologia na Trinity Hall, em Cambridge. Na universidade os professores começaram a notar que Stephen tinha potencial e passaram a dar algum crédito ao jovem.

Aos 21 anos, enquanto fazia seu doutorado, Stephen Hawking foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

De 1966 a 1973, Hawking lecionou nos Colégios Maiores de Gonville e Caius, posteriormente passando a trabalhar no Instituto de Astronomia. De 1979 a 2009, ocupou a cadeira de Newton de professor lucasiano de Matemática na Universidade Cambridge.

Em 1985, por causa da doença, Stephen precisou realizar uma traqueostomia, o que prejudicou sua fala e desde então utiliza um sintetizador de voz para se comunicar.

Ainda em 1970, Hawking focou sua obra em descobrir o sentido de tudo. Ele queria saber o que é o universo e se baseou no trabalho de Einsten. Mas em 1990 focou-se nos sonhos dos físicos: A TGU, Teoria da Grande Unificação, também conhecida como Teoria do Tudo.

Além de ser um homem com uma mente brilhante, um grande cientista e com um grande potencial, uma das coisas que o tornou famoso foi sua capacidade de superação. Mesmo diagnosticado com ELA, nunca parou, continuou prosseguindo. Hoje ele é um símbolo mundial de superação. Continua a lecionar, dar palestras, escrever artigos, livros, além de fazer parte da coordenação do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica da Universidade de Cambridge.

“Não podem haver barreiras para o empenho humano. Não importa o quão ruim a vida pareça estar, onde há vida, há esperança.” (Stephen Hawking).

A história deste grande gênio se tornou um filme: “A Teoria do Tudo”

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