O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, já havia pedido na quarta-feira à Otan "ajuda prática e (…) decisões cruciais na cúpula" prevista para 4 de setembro.
Um líder dos separatistas admitiu na quarta-feira que soldados russos lutavam junto com eles.
"Se uniram a nós muitos soldados russos que preferem não passar suas férias na praia, mas nas fileiras com seus irmãos lutando pela liberdade do Donbass", disse Alexander Zajarchenko, "primeiro-ministro" da autoproclamada República Popular de Donetsk, em um comunicado publicado na internet.
Em terra, bombardeios com morteiros provocaram a morte de 11 civis nas últimas 24 horas no reduto separatista pró-russo de Donetsk, anunciaram nesta quinta-feira as autoridades locais.
"Como consequência dos disparos de artilharia contra bairros de Donetsk, 11 civis morreram e 22 ficaram feridos", informou em um comunicado a cidade.
Os combates entre o exército ucraniano e os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia deixaram mais de 2.200 mortos desde meados de abril, a metade deles no último mês, segundo a ONU.
Na Rússia, a imprensa da oposição informou sobre os funerais silenciados de dois paraquedistas de elite, sugerindo que haviam morrido em combate na Ucrânia.
O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, afirmou que estas informações estão sendo verificadas atualmente, segundo declarações citadas na quarta-feira pela agência oficial Itar-Tass.
Segundo uma associação de mães de soldados russos, 400 homens morreram ou ficaram feridos na Ucrânia.