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Transparência: conselho de economia continua reforma do Papa Francisco

Experts on Cardinal Pell appointment by Pope Francis – pt

AP Photo/Mark Baker

Ary Waldir Ramos Díaz - publicado em 05/09/14

Continuidade entre Bento XVI e o Papa Francisco na reforma da gestão dos bens e das finanças do Vaticano

O Conselho de Economia para a coordenação dos assuntos administrativos e financeiros do Vaticano se reuniu desde esta manhã, no Vaticano, em ritmo intenso, para discutir a reforma econômica de transparência iniciada pelo Papa Bento XVI e intensificada pelo Papa Francisco.

O Pe. Federico Lombadi, porta-voz do Vaticano, explicou aos jornalistas que 6 leigos e 7 cardeais estão discutindo sobre os seguintes temas:

– Os estatutos da Secretaria da Economia, chamada por analogia pela mídia de “Ministério da Economia” do Vaticano;

– Os estatutos do revisor geral, posto criado recentemente pelo Papa Francisco e que se ocupará de controlar os orçamentos e balanços dos diversos departamentos do Vaticano;

– O futuro desenvolvimento da Secretaria da Economia;

– A transferência do APSA à Secretaria da Economia. O APSA tem as funções do banco central do Vaticano e administra o patrimônio da Santa Sé.

Ausências justificadas, mas se busca um novo membro do conselho

O Conselho de Economia é um órgão supervisor formado por 8 cardeais (ou bispos) e 7 especialistas leigos do âmbito internacional, e presidido pelo cardeal australiano George Pell. No entanto, nesta reunião dois membros faltaram.

O Pe. Lombardi informou que o francês Jean-Baptiste De Franssu, por incompatibilidade com suas novas funções como presidente do IOR (conhecido como “banco do Vaticano”), renunciou ao conselho. Lombardi confirmou que um substituto será nomeado no futuro.

Além disso, o cardeal peruano Juan Luis Cipriani não participou devido a uma “ausência justificada”.

Continuidade na transparência

No dia 30 de dezembro de 2010, Bento XVI já havia emanado um motu propio indicando uma decisão peremptória do papado para a prevenção e luta contra as atividades ilegais no campo financeiro e monetário.

O Papa Bergoglio está dando continuidade a esta tarefa de transparência e unificou a atividade econômica do Vaticano para conferir tal transparência e vigor.

Com o motu propio “Fidelis dispensator et prudens”, em 24 de fevereiro, instituiu as mudanças para a reforma econômica em ato, indicando que a Secretaria da Economia tem jurisdição para decidir sobre políticas, procedimentos de compra e recursos humanos, entre outros aspectos relevantes sob o controle do papado.

Agora, o Conselho de Economia tem o desafio de responder às perguntas: como funcionará a Secretaria da Economia? Quais normas e estatutos deverá seguir? Neste sentido, o Papa Francisco exige gerir com eficiência e transparência os bens da Igreja, “à luz da sua missão de evangelização” e sua “atenção especial aos mais necessitados”.

Membros atuais do Conselho de Economia

Cardeais:

Reinhard Marx, arcebispo de Munique y Frisinga (coordenador); Juan Luis Cipriani Thorne, arcebispo de Lima; Daniel N. DiNardo, arcebispo de Galveston-Houston; John Tong Hon, bispo de Hong Kong; Agostino Vallini, vigário-geral de Sua Santidade para a diocese de Roma; Wilfrid Fox Napier, arcebispo de Durban; Jean-Pierre Ricard, arcebispo de Burdeos; Norberto Rivera Carrera, arcebispo de México. 

Especialistas leigos:

Joseph F.X. Zahra, Malta (vice-coordenador); Jochen Messemer, Alemanha; Francesco Vermiglio, Itália; George Yeo, Singapura; John Kyle, Canadá; Enrique Llano Cueto, Espanha.

Tags:
EconomiaPapa FranciscoVaticano
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