Supeior-Geral dos Paulistas foi a enterrar ontem em Albano, perto de Castel Gandolfo
Foi ontem a enterrar o Pe. Silvio Sassi, superior-geral dos Paulistas, no cemitério de Albano.
Presentes nas cerimónias fúnebres estiverem cerca de 500 pessoas, entre membros da Família Paulista, colaboradores e amigos.
As cerimónias foram presididas pelo cardeal James Harvey, arcipreste da Basílica Papal de São Paulo Fora de Muros, e concelebradas pelo bispo de Uvina, D. Sébastien-Joseph Muyengo Mulombe, pelo secretário-adjunto do Tribunal da Assinatura Apostólica, D. Giuseppe Sciacca, pelo abade de São Paulo, por 14 dos 18 superiores provinciais e regionais e mais de 100 sacerdotes paulistas.
Na homília da missa de corpo presente, o Pe. Carlo Cibien exortou os presentes a aprofundarem os escritos do Pe. Silvio Sassi, para que o «grão» dê «fruto». «Quantas palavras nos escreveu que talvez não tivemos ainda o tempo de ler: que esperamos? O grão de trigo já morreu, agora é o tempo do fruto, de muito fruto!», exclamou o sacerdote.
Recordando que o Pe. Silvio era semiólogo de formação, o sacerdote afirmou que, «como "paulista" semiólogo sabia que não chega descodificar e interpretar corretamente os sinais evangélicos». «A semiose evangélica, isto é, o processo comunicativo evangélico, tem como último ato, uma vez mais, a vida», defendeu, acrescentando que o Pe. Silvio, «com a sua pessoa, sabia transmitir» o testemunho desses sinais e fazer deles uma «nova, longa e profunda evangelização de que o mundo precisa».
No final da celebração, o Pe. Celso Godilano, vigário-geral da Sociedade São Paulo, agradeceu a presença de todos os membros das várias congregações da Família Paulista, assim como a presença dos bispos e abade da Abadia de São Paulo, cuja presença «testemunha o nosso especial e fraterno liame como a comunidade monástica de São Paulo».
O vigário-geral confirmou ainda que o Papa Francisco já tinha sido informado da morte do Pe. Silvio.
O corpo do Pe. Sassi ficará sepultado na capela dos superiores-gerais da Sociedade São Paulo no cemitério de Albano, Itália, uma localidade perto de Castel Gandolfo e de Ariccia, onde os Paulistas têm a sua casa de retiros.
Ricardo Perna