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A história de Jamal Jebli, o menino que cresceu no hospital

Migrant child Honduras 1 – pt

© ORLANDO SIERRA / AFP

HONDURAS, Tegucigalpa : A child during a program of the NGO Compartir, in Tegucigalpa on August 29, 2014. Honduran children migrate illegally to the US to prevent being recruited by youth gangs. The NGO seeks oportunities for Honduran youths. AFP PHOTO/Orlando SIERRA

Aleteia Vaticano - publicado em 26/09/14

Abandonado pelos pais aos seis meses, o menino sobreviveu graças a um projeto educativo especial

O menino tinha seis meses, e os pais o deixaram ali, na pediatria do hospital Bambino Gesù, em Roma, porque sofria de uma grave doença neurológica que afetava o intestino.

O hospital o adotou, e ele cresceu como um filho, até ser independente após uma longa internação. E se no ano passado conseguiu se formar como contador, “foi graças à Escola no hospital”, como ele mesmo diz.

Esta é a comovente história de Jamal Jebli (Repubblica, 21 de setembro). Jamal tem hoje 20 anos, mora em Roma e é carteiro, “na verdade sou um faz de tudo”. Ele viveu no hospital durante 18 anos de sua vida.

Educação no hospital

A educação dentro do hospital é uma experiência que hoje na capital italiana conta com 23 departamentos, divididos entre cinco hospitais, que se envolvem com os professores de escolas parceiras para permitir que as crianças que estão em recuperação continuem a vida escolar.

Nunca mais sozinho

Desta experiência em contínua evolução – explicou Alberto Antinori, professor  – “Jamal é a personificação do sucesso: o seu percurso foi um exemplo para todas as nossas iniciativas”. Jamal, dentro das paredes do Bambino Gesù, fez grande parte dos seus estudos, “mesmo se nos últimos anos – explicou Jamal – quando já estava melhor, pôde frequentar as aulas”. Quem o acompanhava eram sempre os voluntários do hospital, começando pelo padre Mario, o capelão.

São eles que – junto aos professores – levaram o mundo exterior ao hospital para Jamal: aulas de informática, filmes, amizades e uma surpresa especial: o encontro com seu ídolo, Francesco Totti (jogador de futebol). “Aquele foi o momento máximo”, disse Jamal.

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