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Homem em estado vegetativo reage ao ver filme

Stato vegetativo, chi aiuta i pazienti? – pt

@DR

Aleteia Vaticano - publicado em 28/09/14

Assistindo a um episódio de uma série de TV de Alfred Hitchcock, o homem reagiu ao medo e à tensão

Uma pessoa em estado vegetativo não é um defunto. A história de um homem de 34 anos que se encontrava em estado vegetativo desde os 18 anos é testemunha disso. Assistindo a um filme de Alfred Hitchcock, ele reagiu ao medo e à tensão. A notícia foi publicada no jornal italiano Tempi.it (dia 23 de setembro). 

Um estudo de pesquisadores canadenses, publicado recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, demonstra que “não apenas o paciente, mas também outros cinco como ele, apresentam consciência, e provavelmente também sejam capazes de refletir”.

Reação cerebral

Os pesquisadores enfocaram sobre a paixão do homem pelo cinema e o fizeram a assistir a um episódio de “Bang! Você está morto!”, de uma série televisiva de 1961, com o título “Alfred Hitchcock apresenta”. Assistindo ao breve filme, o homem em estado vegetativo e outras 12 pessoas em condições normais de saúde tiveram as mesmas reações cerebrais.

Não é estado terminal

Mas o que é o estado vegetativo? Não é um “estado de vida terminal, mas uma condição clínica ainda misteriosa caracterizada pela falta de consciência e percepção de si e do ambiente, devido a danos no cérebro. Apesar disso, os pacientes podem abrir e mover os olhos, deglutir, respirar de maneira autônoma, dormir, acordar, ranger os dentes e até mesmo gritar. Podem fazer tudo, teoricamente, sem perceber”, como no caso de Eluana Englaro, a italiana que viveu em estado vegetativo durante 17 anos.

Segundo um outro estudo da Cambridge University, publicado em 2013, não apenas muitos pacientes em estado vegetativo estão conscientes, mas “podem também se concentrar nas coisas e seguir comandos específicos. Esta descoberta poderia nos permitir, no futuro, desenvolver tecnologias para possibilitar a estes pacientes que se comuniquem com o mundo externo”. 

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