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Amor X Mérito

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Oleada Joven - publicado em 30/09/14

Por que será que na vida cotidiana agimos como se tivéssemos de merecer o amor?

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“Se amássemos o suficiente, saberíamos que todo amor é, a curto ou longo prazo, invencível. E que, em todo caso, quem ama de verdade não se pergunta jamais o que conseguirá como resultado do amor. O verdadeiro amante ama porque ama, e não porque espera algo em troca. Estaríamos perdidos se Deus tivesse amado somente os que fariam seu amor frutificar!” (Martín Descalzo).

No entanto, por que será que, na vida cotidiana, agimos como se tivéssemos de merecer o amor, ou seja, como se apenas fôssemos dignos dele por meio dos nossos méritos?

Não me refiro somente ao amor entre um casal, mas ao amor em todas as suas formas e gestos, do pequeno e cotidiano aos atos mais loucos que podemos imaginar fazer por amor; porque não é insólito relacionar o amor com a loucura, já que este, o verdadeiro, nos convida a sair de nós mesmos para poder abrir-nos aos outros.

Isso parece impensável em nossos dias, não é mesmo? Afinal de contas, nossa sociedade é regida pelo “não se intrometa”, “que ele se vire”, “problema seu”. O maior valor parece ser olhar para o próprio umbigo o dia inteiro e preocupar-se em como viver melhor sem precisar dos outros.

Neste contexto de egoísmo, o amor se desfigura, muda de rosto, vira uma caricatura, ficando relacionado apenas com a paixão, a facilidade, a ausência de dificuldades, a troca etc. Conclusão: eu te amo somente se você tornar minha vida mais fácil e prazerosa.

Como isso está longe do amor! Na lógica do verdadeiro amor, tudo é convidado a ser dom, precisa ser entrega. O amor só produz mais amor. Imagine se Deus só nos amasse quando fazemos coisas boas! Estaríamos ardendo no inferno, não é mesmo? Mas, como cristãos, somos convidados a descobrir que fomos mais amados do que jamais imaginamos.

Caminhemos na certeza deste Amor que me ama porque me ama, porque aos seus olhos sou único. Esse Amor não precisa de mim mais do que sou e tenho; Ele me ama mesmo na minha fraqueza e pobreza, e me convida a amar os outros da mesma maneira: doando o melhor de mim sem exigir nada, nem sequer a correspondência.

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver caridade, sou como o bronze que soa,
ou como o címbalo que retine.

Mesmo que eu tivesse o dom da profecia,
e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência;
mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas,
se não tiver caridade, não sou nada.

Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres,
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
se não tiver caridade, de nada valeria!

A caridade é paciente, a caridade é bondosa.
Não tem inveja.
A caridade não é orgulhosa.
Não é arrogante. Nem escandalosa.
Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.

Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
A caridade jamais acabará.
As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará,
o dom da ciência findará.
A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.
Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança, falava como criança,
pensava como criança, raciocinava como criança.
Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.

Hoje vemos como por um espelho, confusamente;
mas então veremos face a face.
Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente,
como eu sou conhecido.

Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três.
Porém, a maior delas é a caridade.”
(1 Coríntios 3, 1-13)

(Artigo publicado originalmente por Oleada Joven)

Tags:
AmorDeus
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