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7 conselhos para ter uma vida plena aos 93 anos

Mujeres ancianas en la playa – pt

© TheArches

Aleteia Vaticano - publicado em 13/10/14

Não é fácil envelhecer: as tarefas mais simples podem tornar-se árduas. 7 conselhos da americana Agatha O’Donell, que compartilha o que aprendeu

1- Dar – O espaço que ocupamos quando estamos crescendo, se restringe quando envelhecemos, e estou constantemente eliminando as coisas que antigamente pensava que eram indispensáveis. Recentemente dei algumas coisas das quais depois precisei. Mas pensei que a pessoa poderia fazer bom uso delas e Deus cuidaria de mim. Dias depois recebi de alguém aquilo que eu havia dado. Assim decidi que o dar é um estilo de vida que nunca envelhece e o cêntuplo é sempre novo.

2- Novas amizades – Todos se preocupam com as crianças quando começam a ir para a escola e devem encontrar novos companheiros, mas ninguém pensa numa pessoa de 90 anos que está entrando numa casa para idosos e deveria recomeçar do zero. Tive que aprender a escutar as pessoas que podem pensar de maneira diferente e entender quanto cada um quer ser amado.

3- Oração – Quando envelhecemos torna-se mais fácil ter tempo para rezar. Procuro estar a par de tudo aquilo que acontece e tenho uma lista de intenções pelas quais rezar. Se poderia pensar que aos 93 anos eu teria diminuído os defeitos do meu caráter, mas me reencontro a fazer os mesmos erros que procurei corrigir durante toda a minha vida. Aprendi como recomeçar e me recolocar a viver bem o momento seguinte

4- Saúde – Tenho consciência que a minha viagem se aproxima do ponto de chegada, por isso é maravilhoso estar ainda em condições de ir fazer ginástica, de comer bem, conseguir pingar colírio nos olhos e tomar os medicamentos segundo a prescrição. Tenho um relacionamento profundo com quem já chegou ao Paraíso. Confio coisas diferentes a cada um e peço a eles que me ajudem e que me deem uma força quando as coisas estão mais difíceis. É preciso um verdadeiro ato de fé para acreditar no valor da tua vida, quando muitos ao teu redor veem as coisas de modo diferente.

5- Harmonia – Não preciso de muitos vestidos ou móveis, mas procuro manter em ordem aquilo que tenho. Com a minha vista tão fraca, não tenho certeza se as cores correspondem. E poderia ser tentada a pensar: “ O que importa?” Mas depois penso que aos 93 anos deverei procurar ser uma expressão da beleza de Deus na maneira com que me visto e na harmonia da decoração do meu apartamento.

6- Aprendendo – Sempre quis aprender coisas novas, assim procuro estudar os documentos do Santo Padre e guardar os DVDs com lições sobre o Catecismo e outros argumentos. Nunca mais exercerei o meu trabalho de enfermeira, mas faz parte da minha vocação permanecer atualizada sobre o desenvolvimento da minha profissão: talvez alguma coisa que leio poderá ajudar outra pessoa. Amo a sabedoria e peço ao Espírito Santo que me ajude a não falar palavras inúteis.

7- Ligações – No passado eu procurava estar em contato com outras pessoas enviando cartas ou por telefone. Mas os tempos mudaram e se aos 50 tirei a carteira de motorista, agora tenho que aprender a usar o e-mail para poder receber notícias e estar em contato com todos. Estou aprendendo pouco a pouco, porque até agora só sei mover o mouse em uma direção!

A minha conclusão? Sim, é um pouco difícil ter a idade de 93 anos, mas isto não quer dizer que não possamos ter uma vida contente!

Agatha O’Donell

(Focolares)

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