Nesta segunda-feira, as tropas governamentais posicionadas perto da cidade de Heet, nesta província, se retiraram a outra base, deixando a localidade sob o controle dos jihadistas.
O exército também travou confrontos com o EI ao redor da refinaria de Baiji (norte), onde a aviação americana entregou no domingo alimentos, água e munições aos soldados iraquianos.
Washington insistiu que não enviará tropas terrestres ao Iraque e o secretario de Estado, John Kerry, disse no domingo que os iraquianos terão que lutar para recuperar o país.
"São os iraquianos os que têm que recuperar o Iraque. São os iraquianos do Al-Anbar os que têm que lutar por Al-Anbar", declarou no Cairo.
Nas zonas sob seu controle, o EI cometeu atrocidades que indignaram a comunidade internacional, em particular as execuções por decapitação de quatro reféns ocidentais.
No último número de seu folheto de propaganda, publicado neste domingo, o EI se gaba de ter retomado a escravidão, ao entregar mulheres e crianças yazidis a seus combatentes como despojos de guerra.
Os jihadistas pensam que os yazidis, uma minoria considerada etnicamente parte dos curdos e com uma religião própria, têm crenças heréticas e afirmam que a lei islâmica permitem escravizá-los.
"Depois de sua captura, as mulheres e as crianças yazidis são repartidos, segundo a sharia, entre os combatentes do Estado Islâmico", afirma o artigo.