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Por que me sinto sozinho na era das redes sociais?

L’educazione nell’era dei social media – pt

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Catholic Link - publicado em 16/10/14

O homem na sua natureza nasceu para o encontro e a comunicação

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Por Álvaro Díaz

Talvez após ver este vídeo você tenha a sensação de que a crítica seja um pouco exagerada. Ou pense que fala demais sobre os pontos negativos, sem encontrar nada de bom. Vai contra muitas das coisas normais e do dia a dia, como o uso do celular, da internet e das redes sociais.

Eu me pergunto: É verdade o que ele diz? As redes sociais e as novas formas de comunicação são um instrumento eficaz de comunicação? Tendo a capacidade de aproximar pessoas que se encontram muito distantes fisicamente, como se explica este fenômeno de fechamento de si e solidão por parte de alguns?

1. O homem na sua natureza nasceu para o encontro e a comunicação. Quem não experimenta este anseio de ter amigos, companhia e comunicar com os outros? Não nascemos para estar sozinhos, para viver cada um por sua conta. A nossa realização e a nossa felicidade dependem do ato de compartilhar com os outros. É este o anseio que impulsiona o homem a estabelecer ligações, a buscar formas de comunicar, e com a criatividade humana, dom de Deus, se estabeleceram imensas possibilidades para encurtar as distâncias e ultrapassar as barreiras para comunicar. É este o fim, e para isso deveriam apontar estes instrumentos.

2. Em meio à cultura do desencontro: hoje, porém, experimentamos os paradoxos. Se temos tantos meios de comunicação, por que vivemos com atitudes tão egoístas e individualistas que distanciam? Por que é tão difícil estabelecer diálogos, prestar atenção, fazer silêncio e escutar? Por que experimentamos a frustração de não conseguir saciar este anseio de encontro?

Certamente o desespero da busca de meios faz com que muitas vezes o homem esteja sobrecarregado de informações, ao ponto de não conseguir assimilar. Por outro lado, o valor dado ao consumismo e à produtividade tem feito com que muitas vezes o sucesso, a eficiência e a fama prevaleçam sobre a dignidade humana. Os valores se confundem. Ressaltam os valores daquilo que é cômodo e prático em relação àquilo que é autêntico. Teme-se o sacrifício do compromisso, requisito para ter encontros autênticos. Se enfatiza mais sobre o próprio bem-estar do que o dos outros.

Se estes valores que são, na lógica do mundo, o motor, as consequências se expressam em solidão, individualismo e desconfiança. Os problemas não são os instrumentos, mas as intenções e as motivações que derivam do ser humano que não interpreta adequadamente este anseio a ser feliz que Deus nos deu.

3. O que pensa a Igreja Católica? Talvez algumas pessoas pensam que a Igreja Católica se opõe a todos os progressos da tecnologia e que continua a ser ancorada ao passado com uma visão antiquada. A visão da Igreja em relação a isso sempre foi compreensiva, concreta, reconciliada e equilibrada: não é “tudo errado”, mas não é preciso nem mesmo ser ingênuo e permitir tudo aquilo que é novo como se fosse melhor. Neste aspecto, contará muito a maneira como se usarão estes meios, as motivações e as finalidades. 

Por exemplo, não se deve usar as redes sociais para enviar conteúdos maliciosos e causar danos aos outros. Por outro lado, porém, estimula-se o uso para construir um conteúdo formativo e edificante, para transmitir a fé e os valores do Evangelho, para aproximar os homens do amor e da verdade. 

Dizia já o Papa Emérito Bento XVI, sobre as redes sociais: estes espaços, quando usados com equilíbrio, contribuem para favorecer formas de diálogo e de debates que, se realizados com respeito, atenção para com a privacidade, responsabilidade e dedicação à verdade, podem reforçar as ligações de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana.

Tags:
ComunicaçãoRedes sociaissolidaotecnologiaValores
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