Confira as melhores dicas para avaliar com objetividade seu papel de pai ou mãe de famíliaApresentamos, a seguir, algumas dicas para adquirir maturidade como esposo(a) e pai/mãe de família e educar seus filhos com maior eficácia, para poder realizar o plano de Deus para cada membro da família:
É essencial ser objetivos. Podemos dizer que a objetividade é a capacidade que o indivíduo tem de reconhecer suas qualidades e defeitos, os acertos e erros do seu comportamento, para que, com base neste conhecimento, seja uma pessoa melhor.
Como podemos ser objetivos como esposos(as)?
– Ao reconhecer com toda sinceridade e humildade que somos vulneráveis, que não somos o esposo ou a esposa perfeitos e que temos defeitos que às vezes obstaculizam a harmonia ou a estabilidade do casamento.
– Mas também é preciso reconhecer que possuímos virtudes que enriquecerão o casamento e que, se sabemos cultivá-las com amor e dedicação, darão muito fruto.
– Reconhecer nossas limitações: egoísmo, ambição, orgulho, fraqueza, prepotência, insegurança, características que impedem uma boa convivência no casamento quando não são trabalhadas em comum, para o bem dos esposos e da família. É preciso vê-las como oportunidades de crescimento e amor, para ajudar o outro a dar o melhor de si.
– Identificar as virtudes e defeitos do cônjuge, valorizando suas virtudes e ajudando-o para que elas cresçam e se multipliquem. Com os defeitos, também é preciso aceitá-los como parte do outro e ajudar o cônjuge a superá-los, melhorá-los ou pelo menos que não predominem, mas sejam superados pelas virtudes.
– Ter a simplicidade e humildade necessárias para aceitar conselhos e opiniões de outras pessoas: amigos, parentes, conselheiros profissionais, que nos ajudem a ver os caminhos que podem nos levar a ser melhores como casal e como pessoas.
– Pedir ao Espírito Santo, na oração pessoal, que nos ilumine, que nos faça ver com clareza aquelas áreas de oportunidade nas quais podemos melhorar para chegar a viver um casamento como Deus pensou para nós.
Como podemos ser objetivos como pais de família?
– Aceitar nossos filhos como eles são, ainda que não sejam exatamente como gostaríamos. Reconhecer que possivelmente não têm o temperamento ou o físico que esperávamos, mas que são nossos filhos, os que Deus nos mandou para educar e formar.
– Identificar suas virtudes para ajudá-los a dar o melhor de si, com base no que podem e querem, não tato no que nós desejamos e pretendemos.
– Oferecer-lhes o apoio e o amor de que precisam, nem mais nem menos. Evitar a superproteção que limita e o abandono que anula.
– Ser um apoio, mas sem estorvar ou impor; ser guia, para indicar o caminho com clareza e precisão; ser estímulo, para motivar e animar.
– Ajudar os filhos a forjar um caráter forte, sólido, que lhes permita ser o que devem ser e o que Deus quer para eles.
– Ser para eles um exemplo de vida, um modelo que impacte pelo seu valor intrínseco, real, não pela aparência nem pelo passageiro, mas pela essência e pelo valor que transcende.
– Podemos ser objetivos como pais de família, quando reconhecemos que nossos filhos não são nossos, mas de Deus, e nós somos simples colaboradores dEle para a formação dessas almas que Ele nos confiou para um dia levarmos ao céu.
Na medida em que aceitemos esses filhos, com suas virtudes, valores, defeitos e circunstâncias, e vejamos em cada um deles a possibilidade de transformá-los no que Deus quer, com nosso amor, apoio, incondicionalidade e serviço como pais e casal cristão, estaremos contribuindo em uma tarefa única e com sentido eterno.
(Artigo publicado originalmente por Desde la Fe)
Você sabe reconhecer seus erros como pai ou mãe?
Aleteia Vaticano - publicado em 24/10/14
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