O Ansar Beit al-Maqdis, principal grupo jihadista egípcio e que até agora estava vinculado à Al-Qaeda, jurou fidelidade à organização Estado Islâmico (EI), segundo uma gravação de áudio divulgada nesta segunda-feira.
"Anunciamos que juramos fidelidade ao califa Ibrahim Ibn Awad […] para ouvi-lo e obedecê-lo", afirma a gravação, divulgada no Twitter, em referência ao líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi.
Desde que o presidente islamita egípcio Mohamed Mursi foi destituído pelo exército em julho do ano passado, o grupo executou ataques na península do Sinai que mataram vários policiais e soldados.
"São nomes diferentes para os mesmos terroristas", disse à AFP o porta-voz do ministro egípcio do Interior, Hany Abdel Latif .
O Ansar Beit al-Maqdis, que significa "Partidários de Jerusalém", foi formado durante o vazio de poder registrado após a queda do regime de Hosni Mubarak, em 2011.
O grupo executou vários ataques na fronteira com Israel e contra soldados e policiais egípcios. A meta é estabelecer a lei islâmica e vingar os islamitas que morreram na repressão após a queda de Mursi.