A história de uma senhora que viu o oceano pela primeira vez em sua vida nos faz refletir sobre a dignidade dos anciãos
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Os anciãos representam a história, a nossa história. São aqueles que gastaram suas vidas para o bem da sociedade e de suas famílias. Homens e mulheres que construíram o “terreno” sobre o qual vivemos agora. Muito do que nos parece acessível, para eles era um grande desafio, uma conquista diária. Mas o valor da vida deles não vem daquilo que fizeram no passado. Seus desejos têm uma dignidade presente, enquanto seres vivos, queridos e amados em cada instante.
Um sonho grande como o oceano
A história de Ruby Holt, que completará 101 anos em dezembro, fala de um sonho. Esta senhora, que agora vive em um asilo, passou sua vida entre a criação dos 4 filhos e o trabalho duro na fábrica, dedicando corpo e alma ao futuro da família. Isto, porém, não a impediu de conservar no coração um grande sonho: ver de perto o mar. Ruby nunca teve tempo e dinheiro para se distanciar da cidade natal, Giles County, no Tennessee.
A primeira vez, aos 100 anos
Graças a uma parceria entre o centro que a hospeda e a organização Wish of a Lifetime (WOL), que realiza desejos de pessoas anciãs, foi possível colocar a sua disposição três noites em um quarto na praia em Orange Beach, Alabama. Desta forma, Ruby se hospedou no Perdido Beach Resort, com vista para o Golfo do México, e pôde colocar, pela primeira vez, os pés na areia e na água do mar. “Ouvi muito falar do quanto era bonito o mar e queria vê-lo – disse a senhor – mas até agora, nunca tive a oportunidade” (La Stampa, 21 de novembro). A missão do WOL é merecida: os anciãos são aqueles que, muitas vezes, deram suas vidas pela sociedade, pela família e hoje são respeitados e ajudados (Avvenire, 22 de novembro).