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Insólito: reality show em um convento

Sisterhood – pt

© Lifetime TV

Sisterhood

Sylvain Dorient - publicado em 25/11/14

“The Sisterhood: Becoming Nuns”, a nova série americana, tem um início desconcertante: acompanhar 5 jovens em seu caminho de discernimento vocacional

É difícil imaginar algo mais paradoxal que a decisão íntima de uma jovem de tornar-se freira… no centro das atenções! É o que busca o reality show “The Sisterhood: Becoming Nuns”, que estreia esta semana nos Estados Unidos.

No entanto, a transmissão não está motivada por más intenções. As cinco jovens escolhidas, simpáticas e agradáveis, atraem as câmeras e acabam com a típica imagem das freiras que às vezes temos.

Stacey Jackson, uma das candidatas, defende o programa de reality show. Ela o vê como um meio de evangelização: “Temos a missão de chegar às pessoas, e os da minha geração estão sempre online ou assistindo à televisão”.

A jovem é uma “rava avis”: aos 12 anos, enquanto suas amigas colavam cartazes de celebridades nas paredes dos seus quartos, ela se apaixonava por Santa Teresa de Lisieux.

Teve uma carreira de atriz em um ambiente no qual sua fé desentoa, mas, aos 26 aos, perguntou-se se deveria trocar as câmeras pelo hábito.

Seu atípico percurso atraiu o produtor do programa de reality show. Mas Stacey tinha uma dúvida: “Eu queria ter certeza de que ele leva a fé a sério antes de me comprometer”.

Tranquilizada sobre este ponto, ela também quis ter uma confirmação da sua querida Teresa, e então lhe pediu que lhe mostrasse se deveria mesmo participar desse programa. Nove dias depois, entregaram-lhe uma flor durante o carnaval: era o sinal pelo qual ela esperava.

As etapas do seu discernimento, junto a outras quatro jovens, capturadas pelas câmeras, desentoarão no universo da televisão, garante a atriz.

“As pessoas se perguntam sobre o que é importante na vida? Quem são elas sem o celular, a maquiagem ou a atenção dos homens?”, questiona a atriz.

“As pessoas acham que as religiosas são amargas e chatas, mas eu nunca havia rido tanto na vida, quanto com elas – continua. Elas têm um verdadeiro sentido da alegria, e não estão presas pelas nossas pequenas escravidões. São alegres e solícitas.”

Segundo um dos produtores dirigidos por Jackson no passado, ela não é somente uma grande atriz, mas também “uma jovem cuja fé é contagiosa”.

Tags:
freirasVocação
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