Uma delegação de cinco representantes europeus recomendou flexibilizar as condições de detenção dos prisioneiros do centro militar americano de Guantánamo, na ilha de Cuba, que visitaram nesta semana, a convite do governo dos Estados Unidos.
Para alguns prisioneiros, "as condições de detenção são extremamente radicais, considerando que são pequenas as evidências contra eles", disse na quarta-feira à AFP em Washington a ex-ministra da Justiça da França, Rachida Dati, que liderou o grupo.
A missão visitou na terça-feira a prisão, situada em uma base naval americana na ilha de Cuba sob o comando do governo de Barack Obama, para dar sugestões sobre os próximos passos para fechá-la.
O presidente Obama disse que uma de suas prioridades é a de fechar Guantánamo, criada para abrigar prisioneiros capturados pelos Estados Unidos em sua ofensiva contra o terrorismo após os ataques de 11 de setembro de 2001.
Mas este propósito enfrenta a oposição de alguns legisladores e especialistas em segurança nacional, depois que vários detidos de Guantánamo libertados foram detectados novamente incorporados nas fileiras de grupos jihadistas.
A prisão de Guantánamo abriga atualmente 142 detidos.