Uma investigação oficial britânica cujos resultados foram divulgados nesta quarta-feira concluiu que as tropas britânicas maltrataram nove detidos iraquianos após uma batalha em 2004, mas não os torturaram ou mataram.
Após cinco anos de investigação, o relatório afirma que os soldados usaram técnicas de interrogatório tático, como privar de comida e sono os detidos, e os humilharam tirando fotos com eles.
No entanto, não ocorreram torturas ou assassinatos, afirma o documento, classificando estas acusações de mentiras deliberadas dos detidos.
A Investigação Al-Sweady, assim chamada pelo nome de um dos mortos no episódio, se concentrou no ocorrido após uma batalha na cidade de Majar al Kabir.
Na época, os soldados britânicos foram acusados de terem matado 20 ou mais detidos iraquianos.
Mas o juiz aposentado Thayne Forbes, que conduziu a investigação, disse que os homens morreram na batalha registrada após uma emboscada planejada pelos iraquianos.
Forbes disse que o tratamento reservado aos nove detidos que participaram da batalha "pode ser considerado como possíveis ou consumados maus-tratos".