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A visita surpresa do Papa Francisco

Vatican News - publicado em 10/02/15

A caminho de paróquia romana, Papa visita acampamento de imigrantes

O Papa Francisco visitou, na tarde do domingo 8 de fevereiro, a paróquia S. Miguel Arcanjo em Pietralata – bairro localizado na periferia nordeste de Roma.

Tratou-se de sua oitava visita oficial a uma paróquia da diocese. Paulo VI visitou esta paróquia em dezembro de 1963 para a inauguração de casas populares, e João Paulo II em novembro de 1991.

No caminho a Pietralata, Francisco decidiu mudar o programa e, com o pároco Aristide Sana, parar num acampamento precário que abriga equatorianos, poloneses, russos, eritreus e ciganos. Surpresos, os moradores acolheram o Pontífice com festa, abraços e apertos de mãos, rezaram juntos o Pai-Nosso em espanhol e Francisco concedeu-lhes a sua bênção.

Já diante da paróquia, o Papa foi recebido por uma multidão de fiéis, com vários “selfies” e com um presente inusitado de um pizzaiolo: uma pizza com o rosto de Francisco e uma frase: “Um dom para retribuir a sua bondade”. Também estavam presentes Vigário para a Diocese de Roma, Card. Agostino Vallini, e o Bispo Auxiliar Dom Guerino Di Tora.

Seguindo a programação, Francisco se encontrou com doentes, com moradores de rua assistidos pela Comunidade de Santo Egídio – aos quais doou sacos de dormir. Ao se reunir com crianças e jovens que se preparam para a Primeira Comunhão e a Crisma, o Papa respondeu a perguntas de dois deles – ocasião em que pediu paz e falou das guerras na Ucrânia e na África. A seguir, foi a vez das famílias, a quem aconselhou "paciência" para fazer durar o matrimônio. "Nunca terminem o dia sem fazer as pazes", afirmou.

Como tem feito em todas estas visitas, o Papa confessou alguns paroquianos antes de celebrar a Missa.

A homilia centrou-se na figura de Jesus que “prega, que cura”, pedindo que as pessoas estejam disponíveis para ouvir a palavra de Cristo.

“Deixo que Jesus pregue para mim ou sei tudo? Escuto Jesus ou prefiro ouvir outra coisa?”, perguntou, pedindo um “contato diário com o Evangelho”, repetindo o apelo para que cada católico tenha uma edição de bolso do Evangelho para consultar em qualquer momento do dia.

O Papa falou das invejas e divisões que “o diabo semeia”, mesmo no seio das famílias. “Deixa-se curar por Jesus. Cada um sabe onde tem a ferida”, pediu aos presentes.

No final da Missa, Francisco recebeu alguns presentes oferecidos pela comunidade paroquial e parou em oração diante da imagem de Nossa Senhora, antes do regresso ao Vaticano.

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