Sua página mostrava ainda a foto de um revólver carregado, o vídeo de um filhote de cachorro e um clipe promocional da Air New Zealand.
Dizia em um post: "Não sou ateu porque ignoro a realidade das escrituras religiosas. Sou ateu, porque as escrituras religiosas ignoram a realidade".
"Diante do enorme prejuízo que sua religião fez a este mundo, diria que não só tenho o direito, mas também o dever, de insultá-la", escreveu.
#VidasMuçulmanasImportam
As reações ao crime tomaram conta do Twitter, deixando em evidência a hashtag #MuslimLivesMatter (#VidasMuçulmanasImportam) – um paralelo com o movimento "Black Lives Matter", lançado após a morte de diversos afro-americanos pelas mãos da polícia nos últimos meses.
Fotos das três vítimas circularam na rede social, incluindo imagens recentes do casamento de Barakat e de sua esposa.
A comunidade "Our Three Winners" (Nossos Três Vencedores, em tradução livre) foi criada no Facebook para homenagear os três estudantes.
"Deah Barakat, Yusor Abu-Salha e Razan Abu-Salha retornaram ao Senhor", afirma a página. "Eles deram um exemplo na vida e na morte", acrescenta.
O site apresenta uma foto dos três sorrindo no que parece ser uma cerimônia de Graduação.
Farris, irmão de Barakat, lamentou as mortes, escrevendo "não faz sentido" em sua própria página no Facebook.
"Por favor, orem por eles, por seus amigos e por sua família. Eu sequer comecei a compreender plenamente o que aconteceu, mas sei, com certeza, que os três juntos fizeram muitas coisas das quais estamos todos orgulhosos", completou Farris Barakat.