O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou neste domingo um vídeo que mostra a decapitação de uma dezena de homens que identifica como cristãos coptas egípcios capturados na Líbia.
Na gravação, publicada na internet, são vistos 10 homens com roupa laranja, ajoelhados e com as mãos algemadas para trás, decapitados pelos sequestradores, vestidos de preto, em uma praia de Trípoli.
Na última edição da revista eletrônica do EI, Dabiq, o grupo anunciou a captura de 21 reféns egípcios, com fotos em que os mesmos são vistos com um fundo semelhante ao do vídeo divulgado hoje.
A gravação, intitulada "Uma mensagem assinada com sangue para a nação da cruz", assinala que é dirigida aos "seguidores da hostil Igreja egípcia".
Barbárie
A Al-Azhar, uma das mais renomadas instituições teológicas do islã sunita, classificou neste domingo de barbárie a decapitação, reivindicada pelo grupo Estado Islâmico (EI), de cristãos egípcios capturados na Líbia.
A instituição, com sede no Cairo e respeitada no mundo muçulmano, convocou recentemente a "matar e crucificar os terroristas do EI".
"A Al-Azhar insiste em que atos bárbaros como este não têm nada a ver com nenhuma religião, seja ela qual for", criticou a instituição neste domingo.
(AFP)