Pela segunda vez desde que foi eleito pontífice, em março de 2013 Francisco decidiu premiar com o título cardinalício representantes de países pobres e subdesenvolvidos. São 18 nações, seis das quais nunca haviam contado com um cardeal: Cabo Verde, Tonga, Mianmar, Moçambique, Nova Zelândia e Panamá, com José Luis Lacunza, bispo de David, o primeiro da história do país.
Quase todos os escolhidos são bispos humildes e simples, que dedicaram suas vidas aos imigrantes, aos pobres, ou trabalhando em cidades assoladas pela violência, pobreza e conflitos.
Dos quinze novos cardeais com direito a voto, apenas um trabalha na Cúria Romana (o prefeito da Assinatura Apostólica, tribunal para conflitos jurídicos), enquanto três vêm na Ásia, três da América Latina, dois da Oceania e mais dois da África.
A esses purpurados que trabalham em contato permanente com as pessoas, o papa argentino reconheceu que "não lhes faltam ocasiões para se enojarem", disse.
(AFP)