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Após sinagoga, corrente humana será realizada em torno da mesquita de Oslo

Vigil near cultural club in Copenhagen – pt

AP

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Agências de Notícias - publicado em 24/02/15

Os recentes atentados na França e na na Dinamarca reavivaram o medo de uma polarização entre comunidades religiosas

Internautas noruegueses fizeram um chamado para formar uma nova corrente humana em volta da principal mesquita de Olso no próximo sábado, uma semana depois da bem-sucedida iniciativa similar realizada ao redor da sinagoga da capital norueguesa.

"Somos um grupo que, diante dos medos e da polarização crescente na sociedade, queremos mostrar que não consideramos os muçulmanos como uma ameaça, mas com uma fonte de riqueza", explicam no Facebook os precursores da "corrente da solidariedade".

"Estamos felizes que os muçulmanos façam parte da nossa sociedade e temos a impressão de que se trata de uma minoria vulnerável", completam, referindo-se aos recentes ataques islamofóbicos na França, na Suécia e nos Estados Unidos.

Nesta segunda-feira, cerca de 400 pessoas expressaram sua intenção de participar do encontro pacífico no sábado às 15H30 (12H30 em Brasília) em torno da mesquita Jamaat Ahle-Sunnat perto do centro de Oslo.

A iniciativa parte do sucesso de uma primeira corrente humana organizada no sábado passado por jovens muçulmanos ao redor da sinagoga de Oslo em solidariedade ao judeu assassinado há uma semana em Copenhague.

Durante este encontro altamente midiatizado do qual participaram 1.300 pessoas aproximadamente, judeus e muçulmanos multiplicaram as mensagens de irmandade entre as duas comunidades religiosas.

Nas primeiras horas do dia 15 de fevereiro, um judeu de 37 anos foi assassinado a tiros quando se dirigia à sinagoga de Copenhague.

O suspeito autor dos disparos, Omar el Hussein, dinamarquês de origem palestina, havia matado algumas horas antes outra pessoa em um centro cultural onde acontecia um debate sobre a liberdade de expressão.

Com o precedente dos atentados contra o semanário Charlie Hebdo e um supermercado judaico, que causaram a morte de 17 pessoas em Paris entre 7 e 9 de janeiro, os ataques na Dinamarca reavivaram o medo de uma polarização entre comunidades religiosas.

(AFP)

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MuçulmanosTerrorismo
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