O grupo Estado Islâmico (EI) está presente no Afeganistão, mas não representa uma ameaça real, afirmou nesta segunda-feira Nicholas Haysom, representante especial da ONU para o país.
"Temos informações que indicam uma presença do EI no Afeganistão, no entanto estimamos que o grupo, em meio à campanha jihadista mundial, não estabeleceu bases sólidas no país", declarou Haysom após reunião do Conselho de Segurança sobre a situação no Afeganistão.
"É sempre um motivo de preocupação. Não tanto em razão de suas capacidades intrínsecas, mas porque constitui um padrão em torno do qual grupos dissidentes e de insurgentes poderiam gravitar", disse Haysom.
O embaixador do Afeganistão na ONU, Zahir Tanin, apontou onde se concentra a luta mais importante do governo de seu país. "Há tentativas do EI para chegar a outros locais, incluindo Afeganistão e região, mas o principal inimigo que devemos enfrentar são os talibãs, que continuam a nos combater", segundo Tanin.
O Conselho de Segurança prorrogou por doze meses o mandato da missão das Nações Unidas no Afeganistão (Unama).