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Seu filho morreu e o Papa ligou para consolá-la

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Esteban Pittaro - publicado em 23/03/15
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Cristina estava tão abalada, que pensou que era um trote
– É o Papa Francisco de novo, senhora. Por favor, não desligue!
 
O Papa precisou ligar várias vezes. Cinco minutos antes, na própria casa de Cristina Wehmeyer de Benedit, desligaram o telefone na cara do Papa, achando que era um trote. Mas, nesta nova tentativa, finalmente atenderam e, como reconheceu o filho da Cristina, “foi uma injeção de ânimo”.
 
Quem atendeu a ligação do Papa foi a mãe de Mariano Benedit, um assessor financeiro de 31 anos que foi encontrado morto em dezembro de 2014, em circunstâncias ainda não esclarecidas. O caso comoveu a opinião pública argentina, devido à curta idade de Mariano, sua recente paternidade e vida aparentemente normal.
 
Após o falecimento do filho, Cristina se refugiou no campo. Assim que voltou para casa, após três meses afastada da cidade, recebeu a ligação do Papa Francisco.
 
“Exatamente quando minha mãe estava entrando em casa, com toda a dor do que tem de enfrentar, recebeu essa ligação, dizendo-lhe que não estava sozinha… Realmente me emociona ver como Deus age”, disse Miguel, um dos seis irmãos do Mariano. A família é muito praticante.
 
O Papa disse à Cristina que está rezando pelo Mariano, que foi encontrado morto precisamente no dia do seu aniversário, 17 de dezembro. A intenção do telefonema era transmitir paz e esperança à Cristina.
 
A investigação policial sobre a morte do Mariano ainda não foi concluída e não se sabe se foi um homicídio ou suicídio.
 
Ele foi encontrado morto em Costanera Sur, uma região muito movimentada de Buenos Aires, um dia após seu desaparecimento. No dia seguinte, Mariano teria o batizado da sua filha.
 
Não havia nenhum indício de suicídio em sua família, mas esta é a hipótese mais provável, de acordo com as condições em que o corpo foi encontrado.

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