Em uma sociedade que vê o sexo na adolescência como positivo e na qual os filhos podem ter acesso a todo tipo de material pela internet, como agir?
Todos nós sabemos que, antes de ensinar algo, um professor precisa conhecer muito bem sobre o tema. No entanto, na família, grande parte da aprendizagem se dá de maneira informal e em situações cotidianas. Não precisamos fazer um doutorado em boas maneiras para ensinar nossos filhos a dizer "por favor" ou "obrigada", não é mesmo?
Antigamente, o bom senso e uma família bem estruturada em valores positivos eram elementos suficientes para educar. Além disso, a comunidade costumava ser um grande apoio, preservando os princípios morais da família.
Hoje, com a avalanche de informações que nossos filhos recebem por todos os meios, sobretudo tecnológicos, e com o relativismo, os pais se encontram em desvantagem.
Neste contexto, a sexualidade se tornou um tema muito complicado para os filhos, pela quantidade de informação errônea ou confusa que recebem. E para os pais também, logicamente.
Antes de começar a dialogar com os filhos sobre sexualidade, precisamos saber o que vamos enfrentar. Como o mundo mudou muito no âmbito tecnológico, a maneira como nossos filhos recebem a informação, a processam e se apropriam dela também é diferente da nossa.
Há 25 anos, era difícil conseguir uma revista pornográfica. Hoje, qualquer um tem acesso a material pornográfico com poucos cliques, em múltiplas telas e sem que ninguém fique sabendo.
É impossível vigiar os filhos o tempo todo. Ainda por cima, hoje é visto como positivo fazer sexo na adolescência e quase não há limites a respeito disso. Então, resta alguma esperança?
Claro que sim! Muito depende de nós como pais e dos valores que transmitimos aos nossos filhos.
Para educar na sexualidade, não podemos nos limitar a ensinar questões fisiológicas aos nossos filhos. É preciso ensinar-lhes o que é bom para eles, o que pode prejudicá-los, como usar a tecnologia, o que evitar e por quê etc.
Não se trata de sentar-se com eles numa tarde e falar sobre sexo. Este tema precisa estar inserido em nosso projeto educativo integral.
Como parte deste projeto, é importante, como pais:
1. Preparar-nos para dialogar sobre o tema e os valores que queremos transmitir.
2. Envolver-nos mais ativamente na vida dos nossos filhos.
Este segundo aspecto talvez seja o mais relevante, já que às vezes, por comodidade, ignorância ou falta de tempo deixamos nossos filhos sozinhos na frente do computador quando ainda não têm idade suficiente para entender certos conteúdos ou simplesmente não nos sentamos para conversar com eles, para escutá-los e conhecer o que pensam das coisas.
Comecemos por interessar-nos em conhecer o que nossos filhos fazem, o que lhes interessa, e também como passam seu tempo livre, quem são seus amigo e que tipo de material consomem em seus computadores, celulares e tablets.
Muito diálogo, tempo juntos e amor.
Leia mais: 4 regras de ouro para educar os filhos sobre sexualidade
Dicas para educar os filhos sobre sexualidade
La Opción V - publicado em 07/04/15
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