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Aos líderes de governo na VII Cúpula das Américas: “Não sejam reféns de minorias”

Hispanic Family – pt

© Andy Dean Photography/SHUTTERSTOCK

Jaime Septién - publicado em 09/04/15

Organizações da sociedade civil pedem políticas públicas efetivas que protejam a família

Organizações da sociedade civil, legisladores e intelectuais de 18 países da América Latina fizeram ontem um apelo aos presidentes e chefes de Estado das nações da região para que “promovam políticas públicas que incidam de maneira eficaz e efetiva na reintegração e no fortalecimento das famílias”.

Eles participam do “Encontro Internacional Família na América Latina: Estabilidade Econômica e Desafios Demográficos” e se dirigiram aos líderes que se reúnem a partir de hoje na Cidade do Panamá para a VII Cúpula das Américas, alertando que, sem políticas públicas que protejam de fato a família, não serão resolvidos os graves problemas sociais que afligem a região em seu conjunto.

O encontro das organizações civis defensoras da família foi organizado na capital panamenha logo antes da VII Cúpula das Américas, que acontece nestes dias 10 e 11 de abril. As organizações divulgaram uma Declaração Política em que afirmam que, quando a família está doente e desarticulada, a sociedade e os países também estão enfermos.

“Como sociedade civil organizada, demandamos um trabalho responsável para que funcionários e legisladores compreendam a importância de desenvolver políticas públicas e adotem medidas efetivas de promoção, cuidado e proteção da família”, diz o comunicado, que, de maneira muito clara, exige dos governos “um trabalho de definição de programas de governo efetivos e eficazes”.

A Declaração Política prossegue: “Desarticular e minar a força natural da família só gera altos custos para a sociedade, porque os efeitos dessa postura se traduzem em mais violência, abuso sexual, gravidez adolescente, dependências químicas, alcoolismo e criminalidade organizada”.

O comunicado pede que os governos garantam sociedades democráticas sadias e viáveis, já que muitas delas, sendo “reféns de minorias” que não representam a população majoritária da América Latina, se tornam “sociedades sem rumo”. A família, observa o texto, é “um ativo insubstituível para o desenvolvimento dos povos”.

Além de enfatizar que a família é “o principal e mais importante capital social de toda sociedade”, os participantes do Encontro no Panamá definiram a família como “o eixo central da sociedade”, que, portanto, “deve ser o foco fundamental das políticas públicas, independentemente de cores, interpretações e ideologias”.

“Defender a família é um fator determinante de coesão social. A família une a todos; a família e a sua proteção são responsabilidade do governo e da sociedade de maneira conjunta”, conclui o comunicado.

O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolín, participará da VII Cúpula das Américas como enviado especial do papa Francisco.

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