Embora haja "algumas contradições e divergências com relação às origens" do conflito no leste da Ucrânia, "compartilhamos a visão de que é possível resolver a crise somente implementando uma trégua", disse Lavrov.
Sobre a Síria, outro tema em discussão, Kerry afirmou que "todos entendem que a unidade (…) é chave para um bom acordo".
"Rússia e Estados Unidos são aliados neste esforço", frisou, acrescentando que a venda de mísseis russos S-300 a Teerã "não viola a lei internacional".
O comunicado não fez menção às discussões sobre o programa nuclear iraniano, cujo acordo definitivo deve ser alcançado antes de 30 de junho. Nesse tema, Kerry transmitiu a Putin que é importante manter a unidade.
Antes do encontro, qualificado de "franco" por fontes diplomáticas das duas potências, a Rússia destacou sua disposição de manter uma "cooperação construtiva", mas sem "coerções".
"A Rússia está disposta a uma cooperação construtiva com os Estados Unidos (…) mas tal cooperação será possível apenas sobre uma base justa e equitativa", destacou a chancelaria em Moscou.
A crise diplomática atual "não é nossa responsabilidade", acrescentou Moscou.