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Guarda Costeira resgata 4.200 emigrantes e 17 corpos no Mediterrâneo

I migranti, alle radici del problema – pt

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Agências de Notícias - publicado em 30/05/15

O total de pessoas resgatadas nas últimas 24 horas é o mais elevado dos últimos anos. Em 12 de abril, foram socorridos 3.791 emigrantes e, em 2 de maio, 3.690

A Guarda Costeira italiana anunciou nesta sexta-feira ter coordenado, durante o dia, o resgate de 4.200 emigrantes no Mediterrâneo, onde a Marinha italiana encontrou 17 corpos em várias embarcações.

Os pedidos de socorro vieram de 22 embarcações diferentes, essencialmente ao largo da Líbia, mas também na costa italiana.

Os corpos foram encontrados em três botes de borracha, onde havia 300 migrantes sobreviventes, segundo a conta da Marinha italiana no Twitter.

Contatado pela AFP, o serviço de imprensa da Marinha não pôde informar a causa das mortes.

A Guarda Costeira italiana insiste regularmente nas condições extremas que os migrantes sofrem: desidratação, alternância de calor e frio, violência sofrida antes de zarpar, ou durante a travessia.

As operações de socorro precisaram da intervenção de pelo menos quatro navios da Marinha, da Guarda Costeira e da polícia de fronteira, assim como embarcações irlandesas e alemãs que participam da operação europeia Triton.

O total de pessoas resgatadas nas últimas 24 horas é o mais elevado dos últimos anos. Em 12 de abril, foram socorridos 3.791 emigrantes e, em 2 de maio, 3.690.

Na quinta-feira, mais de 700 emigrantes foram resgatados no Mediterrâneo, quase a metade por um navio porta-helicóptero britânico.

"Isso funciona muito em ondas. Podem transcorrer vários dias sem nada e, depois, chegam muitos de uma só vez", explicou à AFP o porta-voz da Organização Internacional para Migrações (OIM) na Itália, Flavio di Giacomo.

Desde o início do ano, mais de 40.400 emigrantes clandestinos desembarcaram na Itália, e 1.770 – homens, mulheres e crianças – morreram ou desapareceram tentando a travessia, segundo o último boletim da OIM, que não inclui as operações desta sexta.

No ano passado, as autoridades italianas registraram a chegada de 41.243 imigrantes em situação ilegal nas mesmas condições entre lº de janeiro e 31 de maio.

A diferença ocorre na Grécia, aonde chegaram 37 mil imigrantes desde o início do ano, contra 3 mil no mesmo período de 2014.

Na quarta-feira, a Comissão Europeia pediu aos países-membros da UE que acolham os 40 mil pedidos de asilo de refugiados da Síria e Eritreia que chegaram à Itália e à Grécia, em sinal de solidariedade com Roma e Atenas.

(AFP)

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