Aos olhos de João, até os encontros do CPM foram «surpreendentes»: «Pensei que aquilo ia ser uma seca e não foi. É informal, as pessoas trocam ideias…» A Catarina também não contava com o que ali viu e ouviu: «Eu achava que a Igreja ainda era muito conservadora e, no fim do CPM, percebi que conservadora era a minha visão sobre a Igreja. A Igreja respeita as escolhas, abre as portas a todos os queiram vir.»
O João já anseia pelo dia em que a vai ver vestida de noiva, no altar. Um e outro imaginam-se juntos «de bengalinha, muito velhinhos». Querem lembrar-se todos os dias por que razão estão juntos: «Foi o amor, a amizade e o respeito que nos uniu. O dia do casamento simboliza o resto das nossas vidas, é um caminho que temos pela frente até que a morte nos separe. Temos as nossas zangas, como qualquer casal, mas nunca adormecemos sem discutir as coisas. E adormecemos de mão dada», conta a Catarina. Se assim não for, o João diz que já nem conseguem dormir. Sabem que no meio deles estará sempre Alguém. O noivo não se importa com a presença do Outro (que não é um homem qualquer): «Não faz mal, porque Ele até nos pode ajudar um bocadinho!» A isto se chama fé no casamento.
Leia mais na edição impressa da FAMÍLIA CRISTÃ.
Sílvia Júlio