O presidente russo chegou com mais de uma hora de atraso ao encontro com o papa – algo incomum -, já que acumulou atrasos em sua passagem por Milão.
Antecipando as palavras papa, em sua reunião com Putin, o premiê italiano defendeu a "total" aplicação dos acordos de paz de Minsk 2 para a Ucrânia.
"São a bússola, o ponto de referência, a estrela polar", frisou o primeiro-ministro.
Firmados em 12 de fevereiro passado, os acordos de Minsk 2 preveem um cessar-fogo. Nos últimos dias, porém, os combates se intensificaram e deixaram várias vítimas no leste da Ucrânia.
"É a única divergência que temos. Em todos os outros temas podemos fazer uma avaliação, ou ter um parecer diferente, mas, no final, a convergência é profunda", comentou Renzi.
No fim do dia, Putin se encontrou, no aeroporto romano de Fiumicino, com seu velho amigo, o ex-chefe de governo e magnata Silvio Berlusconi. Este foi o único momento em que o presidente russo pareceu relaxado e sorridente.
(AFP)