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Carro-bomba do EI deixa mortos perto de mesquita xiita no Iêmen

Smoke rises from Islamist attack in Libya – pt

AP

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Agências de Notícias - publicado em 08/07/15

O ataque deixou 142 mortos, um dos piores balanços registrados no país em casos de terrorismo

Um carro-bomba explodiu na noite desta terça-feira perto de uma mesquita xiita na capital do Iêmen, Sanaa, em atentado reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) que deixou ao menos um morto e cinco feridos, de acordo com o primeiro balanço fornecido por fontes médicas.

A explosão aconteceu na saída de fiéis da mesquita Al-Raoudh, depois da oração de sexta-feira, no sudoeste da cidade, relataram testemunhas.

A fonte dos serviços de segurança confirmou o atentado, perpetrado por meio de um "carro-bomba, estacionado próximo à mesquita Al-Raoudh".

"O atentado deixou mortos e feridos", completou a fonte, sem fornecer um balanço preciso das vítimas.

O EI reivindicou o atentado por meio de um breve comunicado publicado no seu site, no qual diz "se vingar dos Huthis", rebeldes xiitas que controlam vários territórios do país.

Trata-se do segundo atentado antixiita em uma semana em Sanaa. Na madrugada do dia 30 de junho, 28 pessoas, entre elas oito mulheres, morreram depois de outro carro-bomba explodir na residência de dois dirigentes da rebelião dos Huthis.

Aquele atentado também tinha sido reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que considera a prática do islã chiita uma heresia.

Responsável pela onda de terror que atingiu vários países árabes, principalmente o Iraque e a Síria, o EI perpetrou os primeiros atentados no Iêmen no dia 21 de março, tendo como alvo várias mesquitas xiitas.

O ataque deixou 142 mortos, um dos piores balanços registrados no país em casos de terrorismo.

No centro do Iêmen, quatro rebeldes foram mortos e outros dez feridos na noite desta terça-feira, num atentado com carro-bomba que teve como alvo uma delegacia de Baida, que era controla pelos insurgentes, de acordo com uma fonte de segurança e testemunhas.

Baida é um bastião de Al-Qaeda, que também é muito ativa no sul e no sudeste do país.

Também nesta terça-feira, fiéis morreram numa mesquita em Waht, cidade da província de Lahj (Sul), alvo de bombardeios aéreos conduzidos por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, informou à AFP um dirigente regional, alegando que o templo foi atingido "por engano".

O Iêmen vive desde o ano passado uma guerra civil entre as forças legais ao presidente Abd Rabbo Mansour Hadi e os rebeldes Huthis.

A coalizão liderada pelos sauditas bombardeia os insurgentes desde março, para impedir que controlem todo o território.

(AFP)

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