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Online ou offline: qual é o seu status?

Vício em internet

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Erigleisson Alves de Almeida - publicado em 09/07/15

Nosso leitor-colaborador nos propõe um balanço crítico sobre o que estamos fazendo nas redes sociais

Aleteia oferece aos seus leitores a possibilidade de publicarem seus textos e divulgarem seu site, blog ou perfil em redes sociais, com o fim de ajudar a estender a mais leitores os testemunhos de católicos que amam a Igreja e querem torná-la mais conhecida do público. SAIBA MAIS

O leitor Erigleisson Alves de Almeida nos enviou esta reflexão crítica sobre o uso das redes sociais e a verdadeira comunicação entre as pessoas. Ele também nos convida a ler seus outros artigos no blog ErigleissonAlves.com.br.

ONLINE OU OFFLINE: QUAL É O SEU STATUS?
Erigleisson Alves de Almeida

As redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e muitas outras, estão dando poder às pessoas de desenvolver o seu próprio meio interativo.

Esta nova forma de comunicação está fazendo com que as pessoas que se autoclassificam como "conectadas" ou "online" vivam 24 horas por dia curtindo, compartilhando seu status, atualizando suas relações, seus gostos e seus gestos e batendo papo virtual. Por outro lado, há também as que vivem "deslogadas" ou "offline", vivendo a sua vida "tradicional" sem estar mergulhadas no mundo digital, ocupando seu espaço e contribuindo com o necessário para a comunicação entre as pessoas.

Qual é o seu status na era das comunicações sociais? Você é "online" ou "offline"?

Apesar de ser fascinado pelas redes sociais, pela internet, pelos blogs, e contribuir de forma saudável com meus textos, artigos e reflexões acerca desses assuntos em meu site, eu vejo que uma grande maioria das pessoas está totalmente encadeada pela rede: pessoas nos ônibus com seus smartphones em mãos, ouvindo música pelo fone de ouvido, compartilhando seu status, tirando fotos e postando no Instagram… Em restaurantes, há casais que só se falam quando se levantam para ir embora: em vez de trocar olhares, carinho, diálogo, eles e seus celulares conectados se fecham no obscuro mundo virtual de cada um.

Este comportamento das pessoas online e offline exige reflexões. Se as redes sociais nasceram para facilitar a interação, aproximar as pessoas, contribuir para a vida em sociedade e torná-las cooperadoras do progresso na comunidade, por que os seus comportamentos estão cada vez mais antissociais?

O que falta é valorizar esses meios de forma respeitosa, impondo certo limite para usar as redes de forma saudável e não deixar morrerem os valores sociais como o encontro pessoal, o diálogo entre as pessoas, a cooperação em comunidade, empregando bem os meios de comunicações disponíveis.

Não estou pedindo que as pessoas deixem de usar as redes sociais; estou sugerindo que o seu uso contribua para um verdadeiro e digno propósito: o encontro entre as pessoas.

Foi assim que Jesus fez: Ele não "online" nem "offline", mas, na sua época, usando como meio de comunicação o olhar, a palavra e o gesto, comunicou amor, felicidade, paz, fraternidade, resgatando a dignidade das pessoas humildes, desclassificadas, doentes, sem condição social, trazendo-lhes sentido para a vida.

Façamos, pois, o mesmo!

Tags:
ComunicaçãoDiálogoRedes sociais
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