Diretora é gravada com câmera escondida: “Somos muito bons para conseguir corações, pulmões e fígados”
Um vídeo indignante, divulgado recentemente pelo Center for Medical Progress [Centro para o Progresso Médico], revela um escabroso esquema de venda de órgãos e partes de crianças abortadas durante as últimas semanas de gestação.
A gravação foi feita com uma câmera escondida em um restaurante da Califórnia em 2014. Na conversa registrada, a diretora sênior de Serviços Médicos da rede de clínicas abortistas “Planned Parenthood America”, Deborah Nucatola, explica a supostos representantes de uma empresa de “tecidos humanos” como as suas clínicas realizam o chamado “aborto por nascimento parcial” a fim de extrair intactas as partes dos fetos mais solicitadas.
ATENÇÃO: Este vídeo é perturbador para audiências sensíveis
Deborah Nucatola cita um preço de 30 a 100 dólares, que, de acordo com declarações da empresa depois do escândalo, se referiria à conservação e transporte dos tecidos destinados a “doação altruísta para fins de pesquisa científica”.
“Muita gente quer corações intactos”, explica Deborah, com naturalidade, durante a refeição. “Eu sempre digo: todos os fígados possíveis. Muita gente quer fígados (…) Também querem extremidades inferiores. Isso é fácil. Eu não sei o que fazem com elas, imagino que queiram músculos”.
Para conseguir isto, “o funcionário segue a orientação ecográfica, para saber onde está colocando o fórceps”, explica a diretora. A parte mais difícil de preservar é o crânio, mas “em geral, o que alguns fazem é tentar mudar a orientação do feto para que ele não saia de cabeça. Se ele for colocado para sair virado, a dilatação quando ele sai permite tirar a cabeça intacta na última etapa”.
Segundo David Daleiden, responsável pela investigação de três anos de duração que inclui a apresentação deste vídeo, “a conspiração criminosa da Planned Parenthood para fazer dinheiro com órgãos de crianças abortadas envolve os níveis mais altos da organização”.
O vídeo chocante vem provocando muitas reações nos Estados Unidos. O presidente da Câmara, o republicano John Boehner, pediu que o conteúdo do vídeo seja verificado e afirmou que o presidente Barack Obama deveria condenar com clareza essas práticas, proibindo-as.