Depois do apelo que o papa Francisco lançou às paróquias e conventos da Igreja para acolherem famílias de refugiados em suas estruturas, o reitor maior dos salesianos, pe. Ángel Fernández Artime, enviou uma carta aos superiores provinciais da Europa encorajando-os a considerar “aquilo que cada província pode fazer e aquilo que é possível pedir a cada comunidade e paróquia, a fim de acolher famílias de migrantes nas nossas obras“.
O superior geral salesiano pediu particular esforço para amparar “os menores não acompanhados e os jovens”, dado que o carisma específico da congregação é a educação da juventude. Mas deixou claro que famílias inteiras devem ser ajudadas na medida do possível: “Hospedem pelo menos uma família; cada um fazendo um pouco, faremos muito junto com as igrejas locais”.
Em alguns fragmentos da sua carta do início de setembro, o pe. Ángel ressalta:
“A imensa tragédia dos refugiados e imigrantes que, aos milhares, estão tendo de fugir dos seus países devido à guerra, à destruição, à fome, à perseguição, bem como expor-se, depois que chegam à Europa, aos imensos perigos da travessia por mar e das ameaças dos traficantes de seres humanos.
Diante de tamanha tragédia, não podemos ser indiferentes. Dom Bosco nos ensina a dar respostas concretas, conforme o papa Francisco nos lembrou na sua visita a Valdocco no dia 21 de junho: ‘O salesiano é concreto: enxerga o problema, pensa e se compromete com a solução’.
Em nome da caridade e da fraternidade evangélica, em resposta ao chamado de Deus e ao clamor do papa Francisco, agradeço pela generosidade com que vocês mobilizarão todos os recursos possíveis em prol daqueles que nos lançam um grito de urgente socorro”.
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