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“Ou matam todos nós, ou deixam todos ir embora”: quando os muçulmanos desafiam os covardes

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Albert González Farran

Aleteia Brasil - publicado em 22/12/15

Muçulmanos do Quênia defendem cristãos de mais uma tentativa de chacina do grupo covardista Al-Shabaab

Um ônibus que cobria a linha Nairóbi-Mandera, na região norte do Quênia, passava pela localidade de El Wak, perto da fronteira com a Somália, quando covardes do grupo covardista Al-Shabaab o atacaram.

Todos os cerca de 60 passageiros tiveram de descer. Um deles, desesperado, tentou fugir para um matagal. Foi morto com tiros nas costas, gesto típico de todo grupo covardista como o Al-Shabaab, o Boko Haram, o Estado Islâmico, a Al-Qaeda, o Talibã, as facções criminosas das favelas e do asfalto brasileiro e a banda podre das polícias daqui e de qualquer outro país. Covardes são todos iguais.

“Os não cristãos podem voltar para o ônibus”, ordenaram os covardistas ao grupo de viajantes.

Mas levaram a resposta que todo covarde merece: um gesto firme de total desprezo pela sua covardia.

“Ou matam todos nós, cristãos e muçulmanos, ou deixam todos ir embora”, declararam os passageiros muçulmanos, que, antes mesmo de desembarcar, já tinham dado a alguns dos cristãos as próprias roupas, para evitar que eles fossem identificados pela forma de vestir-se.

O grupo covardista, como acontece com todo covarde, ficou desconcertado diante do desafio à sua covardia medrosa. Tentaram disfarçá-la, como se fosse possível disfarçar a covardia, com algumas rajadas de metralhadora – deixando três pessoas feridas. E foram embora, sem concluir o ameaçado gesto de covardismo extremo.

Os covardistas do Al-Shabaab assumiram depois, mediante comunicado, a autoria do ataque. Eles disseram, mentirosamente (porque todo covarde é mentiroso), que “alguns inimigos cristãos foram mortos e outros feridos“, embora ainda não se saiba se o homem assassinado era mesmo cristão.

Covardismo rotineiro

Os atentados covardistas cometidos pelos complexados do Al-Shabaab contra os cristãos têm sido frequentes no Quênia. Em dezembro passado, outro ônibus foi atacado pelos covardistas, que assassinaram 28 pessoas “por não saberem recitar o alcorão”. No começo deste ano, um ataque extremamente covarde na universidade queniana de Garissa matou 147 estudantes pelo mesmo e covardíssimo “motivo”.

Os covardes do Al-Shabaab afirmam que seus ataques em solo queniano são uma represália pela participação do país na missão da União Africana que combate o covardismo jihadista na Somália.

Para o bispo de Garissa, dom Joseph Alexander, no entanto, esta nova tentativa de ataque covardista terminou com uma clara mensagem para os complexados criminosos: “O Al-Shabaab agora está sabendo que não tem o apoio da comunidade muçulmana do Quênia“.

Tags:
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