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Síria: 400 pessoas em Madaya precisam ser evacuadas com urgência

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Agências de Notícias - publicado em 12/01/16

A população de Madaya está faminta após seis meses de sítio, segundo organizações humanitárias

Ao menos 400 civis da cidade síria sitiada de Madaya “necessitam ser evacuados de maneira urgente”, informou nesta segunda-feira o embaixador da Nova Zelândia nas Nações Unidas, Gerard van Bohemen.

O diplomata se expressou ao final da rodada de consultas no Conselho de Segurança da ONU sobre a situação nesta cidade ocupada por grupos rebeldes e cercada há seis meses pelas tropas leais ao regime do presidente Bashar al Assad, à qual nesta segunda-feira chegou um primeiro comboio de ajuda humanitária.

Os embaixadores dos 15 países integrantes do Conselho foram informados sobre a situação na Síria pelo responsável de operações humanitárias da ONU, Stephen o’Brien.

Van Bohemen não precisou as razões de seu pedido urgente de evacuação, limitando-se a assinalar que as pessoas envolvidas estão em “situação crítica”.

A população de Madaya está faminta após seis meses de sítio, segundo organizações humanitárias.

“É importante destacar que sitiar (uma população civil) com o objetivo de fazê-la passar fome é um crime de guerra”, destacou o embaixador espanhol Román Ozargún Marchesi, que qualificou de “positiva” a autorização de Damasco para que Madaya seja abastecida.

Espanha, Nova Zelândia e França solicitaram a realização desta rodada de consultas do Conselho, que “continuará monitorando a situação”, segundo o diplomata espanhol.

O regime concordou, na semana passada, em autorizar a entrega de alimentos em Madaya, o que também será permitido em outros povoados sitiados e controlados por rebeldes.

Os primeiros caminhões com alimentos e medicamentos chegaram nesta segunda-feira a Madaya.

“Deve ser um início, e não apenas uma operação pontual”, disse Gerard van Bohemen.

Ao menos 400.000 pessoas vivem em zonas sitiadas por tropas do regime ou por grupos armados rebeldes e não podem receber abastecimento, segundo a ONU.

(AFP)

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