Aleteia logoAleteia logoAleteia
Quarta-feira 24 Abril |
Aleteia logo
Atualidade
separateurCreated with Sketch.

Otan estuda possibilidade de se unir à coalizão contra grupo EI

<p>O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, endossou as declarações do general americano Philip Breedlove, que considerou 'extremamente preocupante' a presença massiva de tropas russas na fronteira com a Ucrânia.</p>

Agências de Notícias - publicado em 12/02/16

A Otan “explora a possibilidade” de se unir à coalizão contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, indicou nesta quinta-feira o secretário de Defesa americano, Ashton Carter.

“Estamos agora explorando a possibilidade de que a Otan se una à coalizão (…), o que é um desenvolvimento significativo”, disse o chefe do Pentágono, ao final de uma reunião ministerial da coalizão em Bruxelas.

Os 28 membros da Aliança Atlântica já participam individualmente da coalizão contra o EI, liderada pelos Estados Unidos, que reúne 66 países. A Otan se manteve até agora à margem da ofensiva contra o EI.

“A Otan como novo membro poderia aportar capacidades únicas, inclusive a experiência para formar e treinar tropas terrestres e apoiando a estabilização”, acrescentou Carter.

Nesta quinta-feira, a Otan deu seu aval para enviar seus aviões de vigilância AWCAS nos Estados Unidos para permitir à Força Aérea americana liberar suas próprias aeronaves em operações aéreas em Iraque e Síria.

No total, 49 países estavam representados na reunião, entre eles Iraque e Arábia Saudita.

O chefe do Pentágono pediu aos membros da coalizão que contribuam com mais armas, equipamento, tropas e contribuições financeiras para lançar o “plano de campanha militar” da coalizão que tem como primeiro objetivo “reconquistar” Mossul, a segunda cidade do Iraque, e o bastião sírio do EI, Raqa.

Em 18 meses, a coalizão liderada pelos Estados Unidos fez mais de 10.000 bombardeios aéreos. O Pentágono estima que o Estado Islâmico tenha perdido 40% dos territórios que ocupava no Iraque, entre eles a cidade de Ramadi, e 10% dos que controlava na Síria.

Mas a ofensiva para reconquistar Mossul e Raqa poderia ser lançada em vários meses.

Pouco antes, Ahmed Assiri, porta-voz do ministro saudita da Defesa, o vice-príncipe herdeiro Mohamed ben Salman, assegurou que a decisão do reino de mobilizar forças em terra na Síria era “irreversível”.

“O reino está preparado para lançar operações aéreas ou terrestres (…) no âmbito da coalizão e sob comando dos Estados Unidos”, explicou sem dar maiores detalhes. Esta proposta já foi saudada na semana passada por representantes do Pentágono.

(AFP)

Top 10
Ver mais
Boletim
Receba Aleteia todo dia