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Liberdade de expressão = invadir igreja, tirar a roupa e ameaçar chacina contra os católicos

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Aleteia Brasil - publicado em 19/02/16

E ai dos "reaças" que piarem contra essa "heroica militância tolerante e libertadora"...

Rita Maestre é espanhola e tem 27 anos. Estudou Ciências Políticas e é feminista daquele tipo que tira a roupa em público para dizer que mulher não é objeto (?). Faz parte do partido Podemos, uma formação de esquerda ao estilo chavista, pelo qual foi eleita vereadora de Madri. É porta-voz da prefeitura da capital da Espanha.

E responde a um processo por “delito contra os sentimentos religiosos”.

Em 2011, junto com outras estudantes, Rita Maestre invadiu a capela da Universidade Complutense de Madri, arrancou a parte de cima da própria roupa na frente do capelão e gritou os típicos exemplos da “tolerância” e do “respeito à diversidade” que caracterizam o chamado “radicalismo de esquerda”, como “Vamos incendiar a Conferência dos Bispos”, “Contra o Vaticano, poder clitoriano”, “Tirem seus rosários dos nossos ovários” e “Vocês queimarão como em 36”.

A última referência é particularmente eloquente: 36 é o ano de 1936, o do início da famigerada Guerra Civil Espanhola. Naquele que foi um dos mais bárbaros e sangrentos eventos da história mundial, os chamados “vermelhos”, ou republicanos de ideologia socialista, aniquilaram 6.823 sacerdotes e religiosos, além de 3 bispos – muitos dos quais torturados com níveis de sadismo capazes de inspirar o Estado Islâmico.

Rita Maestre, em suma, defendeu o desejo de que este cenário de carnificina abjeta se repita.

Depois, como também é típico desse tipo de militância, Rita Maestre explicou que “não foi bem assim”. Ela até pediu desculpas aos católicos e, como “justificativa”, declarou que, por causa dos pais, tinha assistido à missa “milhões de vezes”.

Com o usual exagero do “jornalismo” ideológico, o jornal esquerdista El País comparou a “causa” de Rita à da revista satírica francesa Charlie Hebdo, dando a entender que Rita Maestre seria mais uma “vítima de intolerância (?) por exercer o direito à liberdade de expressão (?)”.

Resta saber, como se perguntaram muitos espanhóis, se Rita Maestre e suas amigas “tolerantes” invadiriam uma mesquita, arrancariam a roupa e dariam seus berros de “tolerância” lá dentro.

No momento, enquanto corre seu processo (que é o que a tornaria a tal de “vítima de intolerância”, segundo seus apoiadores), Rita Maestre continua vereadora, porta-voz da prefeitura de Madri e, é de supor-se, muito “tolerante”.

Tags:
IdeologiaPerseguiçãoPolítica
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