Depois de 25 anos de serviço prestado à Igreja na Rádio Vaticano, o pe. Federico Lombardi, que dirigia a emissora pontifícia, se despede do cargo. Ele continuará sendo, no entanto, o porta-voz da Santa Sé.
Nesta manhã, o sacerdote jesuíta celebrou em Roma a missa de despedida do seu cargo à frente da rádio. Em sua homilia, ele observou que “existe uma espera de salvação, uma necessidade de salvação em todo o mundo“, e declarou que os comunicadores da Igreja precisam corresponder a essa expectativa.
O pe. Lombardi construiu a sua mensagem sobre três palavras-chave: missão, conversão e comunhão.
Com base na liturgia de hoje, o padre italiano destacou dois personagens bíblicos: o sírio Naman e a viúva de Sarepta. Ele representa os “aparentemente ricos, mas espiritualmente pobres e necessitados”. Ela, por sua vez, simboliza as “pessoas realmente pobres, mas que se entregam completamente a Deus como seu único apoio”.
No mundo de hoje, prosseguiu Lombardi, “há inúmeras esperas de salvação” no seio desses dois grupos de pessoas, “que precisam de ajuda, que precisam de esperança no Senhor”.
O sacerdote, que exerce o seu apostolado no campo das comunicações, destacou também que “Jesus veio para levar a Palavra de Deus até os confins da terra, para todos os necessitados de salvação, material e espiritualmente; para levar aquela misericórdia de que tanto falamos neste ano, para encontrar a todos, onde quer que estejam”.