Três combatentes iraquianos morreram nesta segunda-feira tentando desativar bombas deixadas pelo grupo Estado Islâmico (EI) em Ramadi, razão pela qual o número de mortos neste tipo de operações de retirada de minas chega a 35 em dois meses, segundo autoridades locais.
Estes três combatentes pertencentes a tribos da região morreram por causa da explosão de engenheiros improvisados que tentavam desativar, indicou o governador da província iraquiana de Al Anbar (oeste), Sohaib al Rawi.
As autoridades iraquianas anunciaram, em dezembro, ter recuperado Ramadi, capital de Al Anbar, depois de meses de intensos combates contra os jihadistas do EI.
Atualmente foi completamente liberada. No entanto, a cidade deve ser limpa das milhares de minas e outros explosivos deixados pelo EI em sua fuga, algo que representa um desafio maior para as forças iraquianas e da coalizão internacional anti-jihadista liderada pelos Estados Unidos.
Segundo Sohaib al Rawi, o perigo provocado por estas bombas e artefatos similares é um grande obstáculo para o retorno dos moradores da cidade que se deslocaram para outros lugares.
O EI tinha tomado o controle de Ramadi em maio de 2015, de onde goi expulso em dezembro passado. Neste setor de Al Anbar, os jihadistas ainda controlam Fallujah, localizada entre Ramadi e a capital Bagdá.
(AFP)