Quatro atentados suicidas em Bagdá e Basra e disparos de obuses perto da capital deixaram 17 mortos nesta segunda-feira e pelo menos 64 feridos, informaram fontes oficiais.
O ataque mais violento aconteceu em Basra, sul do país, onde um homem-bomba detonou a carga explosiva em uma rua e matou cinco pessoas. Outras cinco ficaram feridas.
O atentado não foi reivindicado, mas o governador de Basra, Majid al-Nasrawi, disse que o grupo Estado Islâmico (EI), “após a derrota sofrida no oeste, queria deslocar a batalha para o sul”.
Os atentados com bomba são raros no sul do Iraque, região de maioria xiita e de difícil acesso para os grupos jihadistas sunitas.
Outro homem-bomba atacou um posto de controle conjunto da polícia e do exército no norte de Bagdá. Os outros dois atentados suicidas atingiram as forças paramilitares pró-governo Hashed al-Shaabi em uma rua de Mashahda, norte da capital, e em um restaurante da cidade de Nasiriya.
Estes atentados, que deixaram 10 mortos, também não foram reivindicados, mas o EI ataca regularmente os civis e as forças de segurança no Iraque.
Além disso, disparos de obuses de morteiro atingiram residências em Abu Ghreib, ao oeste de Bagdá, e deixaram dois mortos.
O EI conquistou grandes faixas de território no norte e oeste de Bagdá em 2014, mas as autoridades iraquianas conseguiram recuperar terreno, sobretudo na província oeste de Anbar. O governo tem o apoio de uma coalizão militar internacional liderada pelos Estados Unidos.
(AFP)