Como você se imagina mais velha?
Obrigada, agora que eu sou jovem (risos). Mais velha me imagino muito rabugenta, como em minhas músicas.
Talvez escrevendo. Vejo-me cantando, atuando.
Deus me deu um dom, que é a minha garganta. E cantar, a Pimpinela, é uma desculpa para tudo que se pode fazer com este dom.
Você reza?
Eu gosto muito de tudo o que é espiritual, a vida, a morte, se existe a vida depois da morte… e todas essas perguntas que as pessoas se fazem e que geralmente em uma entrevista não falam.
E sim, rezo, para o dia em que vou poder voltar a ver meu pai e minha avó; não todos aqueles que se foram (risos), mas alguns sim, eu gostaria.
É uma mistura de necessidade, espiritualidade, fé e a necessidade de crer que isto não termina aqui. Isto tem um porquê e nos encontraremos em algum lugar.
Quando sinto alguma tristeza ou angústia penso neles. E automaticamente fico em paz…