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Líder de partido islamita de Bangladesh será enforcado por crimes de guerra

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Original Filename

Bus_000_Del6235702.j
pg

Country

BANGLADESH

Creation Date

01 août 13

Credits

© STRDEL / AFP

Iconographer

Hugues

Agency file number

Del6235702

Agency contact

AFP

Photo research date

06 août 13

 

Abstract/Legend

 

A bus, allegedly set on fire by demonstrating Bangladesh Jamaat-e-Islami activists following a verdict banning the party from contesting next year's elections, burns in Bogra, some 120kms north of Dhaka, on August 1, 2013. Bangladesh's main Islamist party was banned from contesting next year's election when the high court ruled that Jamaat-e-Islami's charter breached the country's secular constitution. AFP PHOTO/STR


Agências de Notícias - publicado em 05/05/16

O líder do principal partido islamita de Bangladesh, o Jamaat-e-Islami, será enforcado nos próximos dias, após a Suprema Corte confirmar, nesta quinta-feira, sua sentença à morte por crimes de guerra.

Motiur Rahman Nizami foi condenado por assassinato, estupro e por planejar a morte de intelectuais durante a guerra de independência de 1971.

“Estamos satisfeitos. Não há mais obstáculos para a execução, a menos que solicite o perdão do presidente e que ele o conceda”, declarou o procurador-geral Mahbubey Alam à AFP.

Um dos advogados do condenado informou que não pedirá o indulto presidencial.

As medidas de segurança foram reforçadas em Daca, a capital, que já está sob tensão pelos recentes assassinatos de ativistas, intelectuais e membros de minorias religiosas.

Três líderes do Jamaat e uma chefe do principal partido de oposição, o Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP), foram executados desde 2013. Estas execuções provocaram distúrbios em que 500 pessoas morreram.

Jamaat-e-Islami considera que as acusações contra Nizami são falsas e visam desestabilizar os líderes do partido, aliado chave do BNP, e convocou uma greve geral para o domingo.

Nizami é chefe do Jamaat desde 2000 e foi ministro do governo apoiado pelos islamitas entre 2001 e 2006. A acusação estima que ele desempenhou um papel importante na criação da milícia islamita pró-paquistanesa Al Badr, que matou intelectuais, médicos e jornalistas durante o guerra de independência.

(AFP)

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