separateurCreated with Sketch.

Mãe: não se culpe por se sentir exausta

whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Psiconlinews - publicado em 19/05/16
whatsappfacebooktwitter-xemailnative

10 reflexões para que você entenda que não está fazendo nada de errado – basta saber como lidar com issoEu estava me sentindo assim, cansada e estressada de tanto cuidar das minhas filhas. Queria ser a melhor mãe do mundo, achava que podia se dedicar a mim, ao meu trabalho e às minhas filhas sem me cansar, como resultado me tornei extremamente cansada e estressada. Comecei a me indagar se estava sendo uma mãe ruim. E descobri que as coisas não são bem assim. Aqui estão alguns dos motivos pelos quais você não pode se culpar por se sentir assim:

1. A maternidade é uma coisa difícil

Este é o trabalho mais difícil que já tive. É o paraíso e o inferno ao mesmo tempo. Há muita coisa para ser feita, você fica sem nenhum controle sobre a sua agenda, não existe feriados, podem acontecer várias crises emocionais e, principalmente, muitas noites de insônia.

2. Nem sempre estamos preparadas

É como se você tivesse um emprego no qual não tem experiência alguma e precisa fazer tudo certo todos os dias, pois a vida e o bem-estar de alguém dependem de você.

3. Você não precisa fazer tudo sozinha

Hoje em dia criamos nossas crianças da forma que quisermos, mas nas antigas sociedades tradicionais, como em algumas aldeias, toda a comunidade se envolvia no processo. Às vezes me sentia totalmente cansada, tinha orgulho e não queria dar o braço a torcer, mas hoje vejo que é melhor pedir ajuda quando estou me sentindo muito cansada.

4. Sempre nos colocamos em último lugar

Cuidar de si mesma? O que é isso? Eu não perdi de vista as minhas próprias necessidades, elas simplesmente desapareceram da minha consciência. É como se eu seguisse uma receita perfeita para me sobrecarregar. Lembre-se que para conseguir cuidar dos seus filhos, antes de mais nada, precisa cuidar primeiro de si mesma.

5. Temos uma tendência ao negativismo

Como psicóloga, eu já sabia disso, mas me esqueci durante a minha maternidade. No tempo dos homens das cavernas, estávamos o todo tempo preocupados com o leão ou qualquer animal selvagem que poderia nos atacar e vivíamos com essa preocupação. Hoje em dia, na sociedade moderna, estamos seguros, mas o nosso cérebro ainda amplia os problemas mais facilmente do que as coisas que estão dando certo. Dessa forma perdemos as coisas boas da vida, como o sorriso do nosso bebê, a sensação boa de sentir o sol na nossa pele, etc. Temos que aprender a focar nesses momentos felizes para que a balança se equilibre.

6. Nos criticamos demais

Eu colocava muita expectativa em mim mesma e ficava frustrada quando não atingia as minhas metas. Era muito dura comigo mesma, e quando era boazinha, o meu Capitão de Guerra interior ordenava para que eu continuasse rígida. Tirar uma pausa para mim mesma foi uma coisa que desenvolvi aos poucos e que me ajudou muito.

7. Não paramos um minuto

É uma coisa boa se preocupar com os nossos filhos, mas quando esse cuidado é excessivo,isso acaba prejudicando tanto as crianças quanto nós mesmas. Cuidamos tanto deles que nos esquecemos de nós mesmas. Se pegarmos um pouco dessa preocupação e dirigi-la a nós mesmas, nos sentiremos amadas, revitalizadas e poderemos cuidar melhor de nossos filhos.

8. Às vezes perdemos um pouco do que somos

A maternidade consumiu a minha vida. Parei voluntariamente de trabalhar e abracei a maternidade de todo coração. Mas acabei me sentindo perdida profissionalmente, financeiramente e conjugalmente. Sentia que não tinha mais valor para a sociedade, porque só contribuía para a minha família. Levou um certo tempo para recuperar o senso de quem eu era. Sei que às vezes parece impossível fazer qualquer outra coisa além da maternidade, mas é importante continuar fazendo as coisas das quais você gosta e tirar um tempo para você e seu parceiro.

9. Estamos quase sempre esgotadas

Ao longo do tempo, as mães se tornam fisicamente, emocionalmente e mentalmente esgotadas: a força e a vitalidade se esvaem. O Psicólogo Rick Hanson cunhou a expressão “síndrome da mãe esgotada”, ele enfatiza que é extremamente importante que recuperemos as forças para que possamos administrar bem o nosso papel como mãe.

10. Ficamos presas numa espiral de negatividade

A maternidade, na maioria dos casos, traz uma inevitável sensação de cansaço e uma piora na saúde física. Mas sempre há um lado positivo, e somos nós as responsáveis pelo primeiro passo que servirá tanto para o nosso bem, quanto para o bem de nossas crianças. Elas precisam de pais afetuosos e cuidadosos, então é bom que cuidemos de nós mesmas, assim poderemos cuidar ainda melhor delas.
Temos que nos afastar da correria do dia a dia e dessa pressão de fazer tudo na hora, afinal, o que é mais importante, o seu bem estar, ou a sua lista de tarefas? Essa é uma escolha que temos de tomar diariamente. Quando percebi que estava me esforçando demais, que estava exausta demais e que isso não estava fazendo bem nem para mim nem para os meus filhos, procurei por ajuda e aos poucos a alegria foi voltando. Hoje não me sinto mais tão afetada por toda essa pressão que a maternidade traz.

 

 

(Fonte: PsychCentral traduzido e adaptado por Psiconlinews/Raquel Lopes)

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Aleteia vive graças às suas doações.

Ajude-nos a continuar nossa missão de compartilhar informações cristãs e belas histórias, apoiando-nos.