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Estudantes inventam luvas que traduzem a linguagem de sinais em texto e voz

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Daniel R. Esparza - publicado em 28/05/16

Os jovens, estudantes da Universidade de Washington, desenvolveram um primeiro protótipo que custa apenas US$ 100

Dois estudantes de 20 anos de idade, cuja amizade começou em um laboratório de tecnologia, estão prestes a começar uma revolução nas comunicações, talvez sem precedentes na sua área: em abril passado, Navid Azodi e Thomas Pryor ganharam o prêmio estudantil Lemelson-MIT de 2016 por “SignAloud”, um par de luvas equipado com sensores que registram o movimento e o enviam, via Bluetooth, para um computador central que interpreta os gestos e os traduz em texto e discurso.

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A ideia nasceu da experiência pessoal de Azodi: com um ano e meio, uma convulsão grave comprometeu sua capacidade de falar ao ponto que, até 7 anos, não conseguia se comunicar verbalmente. “Durante anos, usei a comunicação não-verbal e linguagem de sinais básica, e fiz sessões de fonoterapia”, ele disse à NBC News. Nascido nos Estados Unidos, seus pais iranianos falavam seu idioma materno. Esta experiência, ele diz, o fez entender melhor o que constitui uma barreira de comunicação, e as maneiras como a tecnologia pode ser uma ferramenta para ajudar a superar isso.

Azodi, estudante de administração e aeronáutica, conheceu Pryor, estudante de engenharia espacial, em um laboratório de tecnologia na Universidade de Washington. Azodi partilhou sua história com Pryor, e ali começaram a compartilhar sua paixão por resolver problemas. “Nós não estávamos esperando algo dessa magnitude”, disse Pryor, que acrescentou que “em princípio, era um projeto entre nós dois, e algo que realmente gostamos de fazer. Isso só mostra que as oportunidades estão próximas. Esta invenção é mais ergonômica e mais fácil de usar do que muitas outras soluções que têm no mercado, que utilizam sensores de vídeo em todo do corpo do usuário. Queríamos criar algo que, na verdade, as pessoas pudessem comprar e usar sem desconforto”.

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