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Sua idade mental coincide com sua idade física?

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Incrível.club - publicado em 03/06/16

Siga estas 3 dicas e deixe de ser o idoso que, na realidade, você não é

O conceito de ’envelhecer’ vem mudando nas últimas décadas. Hoje em dia, é comum vermos pessoas de 70, 80 anos participando de maratonas, pedalando ou em pleno auge trabalhando nas empresas. O conceito de vovô aposentado de bengala parado em casa muitas vezes não coincide com essa nova imagem das pessoas ativas em plena terceira idade. Mas, claro, o contrário também acontece: volta e meia nos deparamos com velhos de 30 e poucos anos.

Publicamos esta reflexão, justamente de um homem de 30 anos, que tem o propósito de mostrar a realidade para aquelas pessoas que, apesar de terem pouca idade, sentem que são mais velhas do que indica a carteira de identidade.

«Desde os 15 anos, comecei a envelhecer demais. Bem, pelo menos que eu me lembre. O que quero dizer é que comecei a sentir os problemas de saúde típicos das pessoas mais velhas: meu intestino não funcionava direito, não conseguia controlar o peso, tinha uma tosse permanente.

É curioso como um adolescente pode se sentir com a idade dos seus avós. Com o passar do tempo, outros problemas surgiram. Eu estava convencido de que minha memória era péssima em todos os sentidos, e que em pouco tempo estaria sofrendo de Alzheimer. Talvez fosse hipocondríaco e paranoico. Tinha certeza de que os cabelos brancos chegariam antes dos 20 e que meu cabelo iria cair antes que eu chegasse aos 30.

Meu pensamento era obcecado pela questão da idade e da saúde, e isso automaticamente se refletia no meu comportamento, mentalidade e em minha capacidade de sonhar e traçar metas.

Quando decidi virar a página e criar um novo ’eu’ de acordo com a minha idade? Ao completar 30 anos. Talvez aquele pequeno amadurecimento me tenha feito ver que aqueles problemas de saúde que me faziam sentir velho eram totalmente de minha responsabilidade e que ainda estava em tempo de eliminá-los da minha vida, para começar a me sentir jovem.

Foi quando eu descobri três conselhos que sugiro a você seguir para evitar sensações negativas sobre si mesmo e viver a vida plenamente, sendo coerente com sua idade:

1. Se tiver alguma doença, faça sua parte para melhorar. É sério!

Aos 15 eu soube que sofria do intestino. Numa consulta médica, descobri que para cuidar das irritações no intestino, as orientações iam de evitar ao máximo o estresse a fazer exercícios diários, além de não consumir alimentos que poderiam ser prejudiciais, como alface e Coca-Cola. O que eu fiz durante os 15 anos seguintes? Pouco exercício, tive crises histéricas constantes e nada de dieta. A Coca-Cola era minha bebida favorita, e frango com alface era algo que adorava. Ok, pode parecer estranho, mas eu adorava. E o que consegui tapando os olhos para meu problema? Só piorar, nada de melhora. Acho que agora você entende sobre o que estou falando.

2. Controlar seu peso não é questão de vaidade

Os estereótipos de beleza não devem ser a principal motivação para que você controle seu peso, seu principal estímulo deve ser sua própria saúde. Durante boa parte da vida, sofri por ser o gordinho da escola, da universidade, de casa e de todo grupo social do qual fazia parte, pois todos logo viam minhas bochechas rechonchudas e olhos expressivos. Eu fazia dietas fracassadas e, todas as manhãs, me forçava para levantar e fazer exercícios, mas quando fazia isso me sentia obrigado, cansado e desanimado. Logo, eu estava comendo sem pensar e deixando de lado os exercícios, sem me importar com a aparência. «Se gostarem de mim, irão gostar do jeito que eu sou», repetia para mim mesmo.

Veja como a motivação influencia. Jamais me concentrei no que é realmente importante: minha saúde! Pensava só no que os outros diriam sobre minha aparência, por isso nunca tinha sucesso. Se você faz exercícios, seu corpo começa a funcionar como um relógio, qualquer problema de saúde que tiver irá diminuir, ou até desaparecer. Se isso não o motiva, nada mais motivará.

3. Para ter boa memória, é preciso exercitá-la!

Assim como o seu corpo precisa se oxigenar com exercícios, o mesmo acontece com a sua mente. Por anos, reclamei da minha péssima memória. Em cada prova na escola, precisava decorar as lições como um papagaio, prestava o exame e ia ’bem’, mas poucas horas depois, não havia mais nada na minha cabeça. Ou seja, a típica memória curta.

Então, entendi que, para manter uma informação na mente, tinha de levar meu cérebro para a academia. Assim como dedico 1 hora do meu dia aos exercícios físicos, dedico no mínimo o mesmo tempo para ler um pouco de tudo: livros dos quais eu gosto e outros de que não gosto tanto, jornais e revistas. Em um piscar de olhos, minha memória se fortaleceu e passei a guardar mais informações. Quero dizer, essa história de Alzheimer precoce era só parte das minhas invenções e resultado da minha indisciplina.

Se você fizer a sua parte, asseguro que deixará de ser esse idoso ou idosa que na realidade você não é, e poderá traçar as metas que sempre quis alcançar, mas que a sua idade mental jamais permitiria que você alcançasse.

(via Incrível.club)

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