Entenda por que uma fase intermediária entre o namoro e o casamento ainda é importanteDe acordo com o dicionário, o noivado é a ocasião ou festa em que se estabelece oficialmente o compromisso de matrimônio de um homem com uma mulher. É no noivado que a real intenção do casamento é formalmente anunciada. Ele é também um tempo de preparação e amadurecimento.
Para o mestre em Teologia Luciano Gomes, o noivado é um compromisso de doação e entrega. “Os noivos se amam e sentem que estão prontos para assumir o casamento e tornam publicamente para suas famílias e amigos a decisão de casar. O noivado não é teste para casamento, mas aliança de compromisso e amor doação entre duas pessoas que se amam e desejam partilhar da vida matrimonial”, afirma.
Tempo de preparo
O noivado é um passo adiante no caminho à estabilidade do compromisso que será pleno quando chegar ao casamento. Ele é importante porque, a partir dele, fala-se com mais objetividade da futura vida de casados e da constituição de uma família.
Na cultura ocidental contemporânea, é a partir do momento em que se estabelece o noivado que o casal começa a decidir e correr atrás dos detalhes práticos da futura cerimônia e festa de casamento, além de procurar uma casa própria – ou alugada – para iniciar a nova vida.
Em qual igreja casar? Qual a melhor data para a cerimônia? Onde morar? Quando ter filhos? Essas são só algumas das questões que inevitavelmente vêm à tona quando um casal de namorados passa usar a aliança na mão direita e a chamar um ao outro de meu noivo ou minha noiva.
Cultura geral: o noivado na Bíblia
Aos religiosos, cabe lembrar que a instituição do noivado está presente na Bíblia. Nela, as palavras “noivo” e “noiva” referem-se aos desposados, pois na cultura judaica esse era o estado antes do casamento semelhante ao “noivado” em nossa sociedade atual. Sua origem vem da cerimônia entre as duas famílias quando o valor do “dote” era pago pelo homem aos pais da moça. Nessa ocasião os noivos trocavam presentes.
O período de desposados durava mais ou menos um ano e neste tempo o rapaz era dispensado do serviço militar e o casal podia arrumar sua morada futura. Enquanto isso a noiva fazia a sua veste nupcial. Nesse tempo, os noivos não viviam juntos e não podiam manter relações sexuais. A noiva deveria, no final desse período, provar que era virgem
O “desposado” era reconhecido perante a lei e o contrato só poderia ser desfeito no caso de infidelidade sexual que poderia ser punida com a morte dos culpados.
(via Sempre Família)