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Memórias de Bento XVI falarão do lobby gay no Vaticano

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Aleteia Brasil - publicado em 04/07/16

Livro-entrevista com o papa emérito será lançado em setembro

O papa emérito Bento XVI afirma, em suas memórias, que ninguém o pressionou a renunciar. Esta e outras declarações fazem parte do seu livro-entrevista com o jornalista alemão Peter Seewald, a ser publicado em todo o mundo no dia 9 de setembro de 2016. O lançamento já desperta grandes expectativas.

No jornal italiano Corriere della Sera, o jornalista Luigi Accatoli adiantou que o papa emérito revelará as “tormentas” enfrentadas em seus oito anos de pontificado, os bastidores da renúncia e a “surpresa” da eleição do cardeal Bergoglio como seu sucessor.

Bento XVI também fala sobre a presença de um “lobby gay no Vaticano, composto por quatro ou cinco pessoas”, e afirma ter conseguido dispersar esse grupo de poder. Trata-se de uma informação, segundo Accatoli, que ainda não tinha sido publicada de maneira formal. A existência dessa rede no Vaticano foi apontada no primeiro caso “Vatileaks”.

Em outra parte da entrevista, o papa emérito rejeita estereótipos como o de “pastor excessivamente acadêmico” e “estudioso restaurador da liturgia”.

A obra expõe ainda os seus esforços para reformar o Instituto para as Obras de Religião (IOR, erroneamente conhecido como “o banco do Vaticano”) e acabar com a chaga da pedofilia, ressaltando o alto grau de dificuldades que um pontífice pode encontrar quando tenta intervir para acabar com as sujeiras entre membros da Igreja.

Bento XVI também conta que foi uma alegria ver a forma do novo papa de rezar e se comunicar com as pessoas. Ele aborda ainda as diferenças e os muitos pontos em comum entre a figura humana e pastoral de Francisco e a sua própria.

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