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EI confirma morte de ‘Omar, o checheno’, um de seus principais líderes

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Agências de Notícias - publicado em 14/07/16

Omar, o Checheno, um alto comandante do grupo extremista Estado Islâmico, foi morto no Iraque, confirmou nesta quarta-feira a agência de notícias Amaq, vinculada ao EI.

A Amaq indicou que Omar al Shishani foi morto “na localidade de Sharqat quando participava da operação para repelir a campanha militar sobre Mossul”, a última cidade iraquiana controlada pelo EI.

Sharqat se encontra sobre uma das estradas que levam a Mossul, e foi cercada pelas forças iraquianas em seu avanço para o norte visando à base militar de Qayyarah.

Os Estados Unidos consideram Qayyarah “um trampolim” para se chegar a Mossul, nas mãos do EI desde 2014 e que a coalizão pretende reconquistar antes do final do ano.

Conhecido por sua espessa barba ruiva, Omar al Shishani foi dado como morto em várias ocasiões pelos Estados Unidos, a última vez em março deste ano.

Sua função exata na organização é desconhecida, mas autoridades americanas haviam informado que seu cargo era “equivalente ao secretário de Defesa” dos extremistas.

Originário dos Cânions de Pankisi, na Geórgia, onde há grupos de população chechena, Omar era um dos mais temidos comandantes do EI e os Estados Unidos ofereciam uma recompensa milionária por informações confiáveis sobre seu paradeiro.

Segundo o Pentágono, o verdadeiro nome de “Omar” é Tarjan Tayumurazovich Batirashvili, filho de mãe muçulmana e pai cristão.

O jihadista tinha uma longa trajetória combatente, primeiro como rebelde checheno contra as tropas russas, e a partir de 2006 nas forças georgianas também contra os russos.

Em 2012, reapareceu no norte sírio como líder de um grupo de combatentes estrangeiros contrários a Bashar al-Assad, e em seguida jurou fidelidade ao Estado Islâmico, até chegar à cúpula da organização.

Uma biografia do jihadista publicada on-line por seus seguidores chama “Omar” de “o novo Jalid Ibn al Walid”, que após a morte do profeta Maomé teve um papel central na difusão do Islã nos atuais territórios da Síria e Iraque.

(AFP)

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