O Brasil e outras nações que já sediaram a JMJ também têm lugar especial, sobretudo na missa de abertura
Além dos voluntários e peregrinos, também as delegações oficiais já estão chegando a Cracóvia para a JMJ. Segundo a responsável do departamento de Relações Internacionais, Paula Mora, elas representam diferentes países, congregações religiosas e enviados especiais do Vaticano. Os membros destas equipes recebem uma credencial especial para o acesso aos atos centrais, que está sendo entregue por voluntários no ponto de credenciamento.
Entre eles está o brasileiro Diego Jacob, 21 anos, natural de Umuarama (estado do Paraná), que tem ajudado na organização e distribuição das credenciais. Ele destacou a importância do Brasil nesta JMJ, sétimo colocado em número de peregrinos e o único país fora da Europa entre os dez primeiros.
O Brasil e outras nações que já sediaram a JMJ também têm lugar especial, sobretudo na missa de abertura. É o caso de Estados Unidos, Austrália e França, cujas delegações já chegaram. Uma das representantes dos Estados Unidos, Cailea Murphy, era apenas um bebê quando, em 1993, a JMJ aconteceu em sua cidade, Denver. Agora, em sua terceira Jornada, ela representará seu país carregando a cruz e o ícone de Nossa Senhora na abertura.
Da Austrália, sede da JMJ 2008, são esperados cerca de 3 mil peregrinos. Cerca de 20 deles carregarão a cruz e o ícone de Nossa Senhora. Sarah Macdonald, responsável do grupo, comentou que esta é a primeira Jornada para muitos jovens da delegação, que estão muito ansiosos pela experiência de encontrar outros jovens para dar, receber e sentir a misericórdia divina.
Já a delegação francesa, coordenada por Anne Levacher, contará com 35 mil jovens em Cracóvia. Segundo Anne, os grupos das diversas dioceses francesas se preparam espiritualmente há mais de um ano, com encontros e celebrações. “Os jovens franceses não são muitos em número, mas são muito comprometidos com a fé. A JMJ é sempre “muito forte do ponto de vista espiritual”. Ela ainda destacou que esta JMJ é muito particular para os franceses, por conta do momento complicado pelo qual passa o país: “diante de tanta violência e da crise econômica, a JMJ renova a nossa esperança no futuro”.