Por Leigh Anderson
Os Jogos Olímpicos desaparecem da memória apenas o tempo suficiente para nos deliciarmos quando eles retornam quatro anos depois. Cada nova competição Olímpica é uma ocasião para recordar jogos passados e destaques, tanto pessoalmente, como de um país. Os Jogos Olímpicos são marcos na passagem de nossas vidas e na história do mundo: países sobem e descem, eventos – os belos e os terríveis – se desenrolam no palco do mundo, e ainda assim os Jogos Olímpicos continuam, com uma conexão com as pessoas de perto e de longe, eternamente carregando sua tocha.
E por que existe essa conexão? Por que nos sentimos com um parentesco com, digamos, o povo da França ou da Coreia, quando estamos torcendo por atletas diferentes, para diferentes países além do nosso? Bem, eles estão torcendo, e nós estamos torcendo – e de alguma forma não importa que eles estejam esperançosos por seus atletas e nós estejamos animados com os nossos. Estamos unidos na alegria de torcer, de sermos orgulhosos por um compatriota, até mesmo um compatriota que não conhecemos pessoalmente. Os atletas, às vezes, são apenas ícones sobre os quais projetamos nossos próprios sonhos – de ser o melhor, ser grande mesmo diante da derrota, apoiar um ao outro e, finalmente, depois de anos de trabalho duro, sentir os nossos objetivos se tornarem realidade, sejam eles quais forem.
Nós esperamos que você aproveite os Jogos Olímpicos do Rio plenamente, e que você nos ajude a animar todos os incríveis atletas – homens e mulheres, jovens e velhos – durante todo o caminho até a linha de chegada.
Leigh Anderson: autora do “The Games Bible: The Rules, The Gear, The Strategies” (Workman, 2010), escreve para Vox, Newsweek.com e Popular Science, entre outros.
Texto Original: http://forher.aleteia.org/articles/welcome-spirit-rio-2016